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Polícia Segunda-feira, 19 de Novembro de 2018, 18:56 - A | A

Segunda-feira, 19 de Novembro de 2018, 18h:56 - A | A

MUDANÇA

Reforma vai transferir atendimento da Depac Centro para o 2ª DP

Trabalhos serão realizados por presos dos regimes abertos e semiaberto

Flávio Veras
Capital News

Deurico/Capital News

Fachada da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro

Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Centro

A Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário Centro (Depac/Centro) passará a atender na 2ª Delegacia de Polícia Civil (DP), da próxima quinta-feira (22). Segundo a Polícia Civil, a mudança se deve porque a unidade passará por obras de melhorias da infraestrutura.

 

Os trabalhos serão realizados por meio do projeto Mãos que Constroem, que utiliza mão de obra de presos dos regimes aberto e semiaberto do sistema prisional da Capital para revitalizar os prédios da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

 

Ainda conforme Polícia Civil, devido à transferência, a Depac e a 2ª Delegacia não funcionarão das 8h às 18h de quarta-feira para que sejam feitas as adequações necessárias. Após esse horário os serviços já serão restabelecidos.

 

Mãos que Constroem

O projeto Mãos que Constroem é fruto de uma parceria entre a Sejusp com o Conselho da Comunidade de Campo Grande e o Poder Judiciário. Diferente do modelo adotado para a reforma dos prédios escolares – onde todo o trabalho é custeado com recursos do fundo arrecadado pelo desconto de 10% do salário de cada preso da Capital que trabalha em convênios firmados com o poder público ou iniciativa privada – no Projeto o Governo do Estado conta apenas com a utilização da mão de obra prisional, autorizada pela 2ª Vara de Execução Penal.

 

Além de recuperar os prédios públicos, a ação também contribuirá com a ressocialização e diminuição da pena. Por esse convênio os trabalhos são executados em menor tempo. Uma obra que seguindo o cronograma demoraria em média oito meses, já por meio do Projeto ela é executada em, no máximo, quatro meses.

 

 

Ao final de cada reforma o reeducando recebe uma carta de recomendação atestando sua eficiência no trabalho, com um pequeno descritivo das atividades por ele desenvolvidas, objetivando a reinserção no mercado.

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