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Polícia Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2019, 10:56 - A | A

Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2019, 10h:56 - A | A

Operação Pregão

Preso em Campo Grande o ex-secretário de Fazenda de Dourados João Fava Neto

Acusado de comandar organização criminosa responsável pelo desvio de R$ 23 milhões de cofres públicos

Flavia Andrade
Capital News

Divulgação

Preso em Campo Grande o ex-secretário de Fazenda de Dourados João Fava Neto

Acusado de comandar organização criminosa responsável pelo desvio de R$ 23 milhões de cofres públicos

Nesta terça-feira (22), foi preso em Campo Grande, o ex-secretário de Fazenda de Dourados, João Fava Neto. Ele estava foragido da Justiça, desde o último dia 18, quando o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS) determinou, que ele voltasse para a prisão. Neto é acusado de comandar uma organização criminosa responsável pelo desvio de R$ 23 milhões do município.

 

Após a revogação da liminar concedida na véspera do Natal, a Polícia Civil deveria ter cumprido o mandado expedido pelo TJ referente a ordem de prisão, na semana passada, mas João Fava Neto não foi encontrado no município de Dourados e nem em Campo Grande. Desde então ele era considerado foragido da justiça.

 

João Fava Neto foi preso e encaminhado para a 3ª Delegacia de Polícia da Capital, localizada no Bairro Carandá Bosque. 

 

Neto é apontado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul como o principal responsável do esquema de fraude em licitações para contratar empresas terceirizadas em troca de propina. Ele é sogro do deputado estadual eleito Neno Razuk (PTB) e da mais alta confiança da família da atual prefeita de Dourados.

 

As investigações da  Operação Pregão, tem por objetivo esclarecer a atuação de uma suposta organização criminosa composta por agentes públicos, políticos e empresários, visando a prática de diversos crimes incluindo fraude em licitação, dispensa indevida de licitação, falsificação de documentos, advocacia administrativa, além do crime contra a ordem financeira e da incidência na conduta descrita no artigo 5º,- IV, da Lei Anticorrupção, notadamente em razão de fraudes em licitações e contratos públicos, praticados, em tese, durante a atual gestão municipal.

 

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