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Polícia Quarta-feira, 04 de Outubro de 2017, 11:15 - A | A

Quarta-feira, 04 de Outubro de 2017, 11h:15 - A | A

EM INVESTIGAÇÃO

Morte de jovem achado sem cabeça e queimado pode ter relação com o tráfico

Leoni foi identificado pelas digitais e a família foi avisada sobre o crime três dias depois da morte

Laura Holsback
Capital News

Sem suspeitos de autoria, a linha mais forte de investigação seguida por autoridades policiais na tentativa de esclarecer o assassinato de Leoni de Moura Custódio, 18 anos, é de que o crime teve o envolvimento de traficantes. Leoni foi achado decapitado e com parte do corpo queimado no sábado (30), no aterro sanitário (Lixão) de Campo Grande, no bairro Dom Antônio Barbosa. Ele estava como desconhecido e teve a família localizada somente nesta terça-feira (3).

Reprodução/Facebook

Morte de jovem achado sem cabeça e queimado pode ter relação com o tráfico

Leoni era dependente químico, mas não tinha passagens pela polícia, segundo delegado

Na manhã de hoje, o delegado responsável pelo inquérito Geraldo Marim, da 3ª Delegacia de Polícia, disse à reportagem do Capital News que acredita em acerto de contas. “Segundo a família, o jovem era usuário de drogas. E crimes com tanta violência como esse, geralmente, envolvem o tráfico ou facções”, pontuou Marim.

No momento em que Leoni foi achado morto ele não portada documentos e a identificação dele foi oficializada por meio de exame de digital, feito no Instituto de Medicina Odontologia Legal (Imol). Foi somente então que a família soube do assassinato.

 

“Ele morou com a mãe em Anastácio, mas há 15 dias estava na Capital, morando com o pai. Tivemos a informação de que estava desaparecido desde o dia 27, mas o registro foi feito na polícia somente no dia 2, quando o pai dele voltou de uma viagem. O pai foi avisado pelo Imol, nesta terça-feira, que o corpo achado era do filho dele”, disse o delegado.

Apesar de a suspeita maior ser de que Leoni foi morto por traficantes, as investigações continuam e no decorrer da semana pessoas ligadas a ele, tanto familiares quanto amigos, deverão ser interrogadas pela polícia.

 

Ainda conforme a autoridade policial que preside o caso, Leoni não tinha ficha criminal.



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