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Polícia Segunda-feira, 25 de Junho de 2018, 16:30 - A | A

Segunda-feira, 25 de Junho de 2018, 16h:30 - A | A

ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA

Justiça mantém prisão de quadrilha por tentar furtar banco

Crime foi planejado em grupo no Whatsapp para furtar R$ 2,5 milhões de agência da Sicredi

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

A justiça manteve a prisão dos três integrantes do grupo identificado como "Comboio do Cão", após tentarem furtar uma agência da Cooperativa Sicredi, na Avenida Eduardo Elias Zahran, na madrugada deste domingo (25).

BPChoque

Justiça mantém prisão de quadrilha por tentar furtar banco

Trio recebia orientações de como realizar o crime por grupo no Whatsapp

Os acusados, Thalles Souza de Brito, de 21 anos, Rubens Martins da Silva, de 19 anos, e Gabriel Lima de Jesus, de 21 anos, foram contratados para retirar R$ 2,5 milhões dos caixas eletrônicos e cofres, que seriam divididos com os outros membros da quadrilha.

 

Gabriel receberia R$ 5 mil para ficar de olheiro, enquanto Thalles e Rubens ganhariam R$ 200 mil para entrar na agência.

 

Whatsapp

De acordo com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), as instruções do crime foram passadas por um homem que já teria cumprido pena em Campo Grande, através de um grupo no Whatsapp.

 

Em depoimento, os suspeitos contaram que receberam orientações de “Velhinho”, “Dr” e “Soneca”. Informações sobre a agência eram enviadas por mensagens, inclusive a planta do prédio, fotos do interior da Cooperativa e procedimentos necessários para burlar o sistema de vigilância.

 

Também foram passados os fios que deveriam ser cortados para evitar o acionamento do alarme e orientações de como confeccionar uma manta com lona e papel alumínio para não serem identificados pelo sensor.

 

Os três da quadrilha moram no Distrito Federal e deixaram Brasília de ônibus na quarta-feira (21). As passagens e estadia em um hotel próximo à rodoviária foram pagas pelo mandantes, além de R$ 500 reais para cobrir eventuais despesas. Além disso, foi disponibilizado um carro com todo material, como esmerilhadeira, pé de cabra, serra, marreta, talhadeira, furadeira, luvas e cordas.

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Carro com material utilizado no crime foi apreendido

Em flagrante

O grupo foi preso em flagrante, após disparar o alarme da Cooperativa. O trio tentou fugir, mas foi detido por uma equipe da polícia (Rondas Ostensivas Táticas e de Choque - Rotac) que estava na região. 

 

O juiz Paulo Henrique Pereira converteu a prisão em preventiva, devido ao fato dos suspeitos não morarem em Campo Grande, além da possível participação de outros autores. 

 

Os jovens foram acusados de associação criminosa, tentativa de furto qualificado pela escalada e rompimento de obstáculos. Gabriel Lima de Jesus também foi incriminado por falsa identidade. Ele se identificou aos policiais pelo nome do irmão adolescente, na tentativa de livrar-se das penalidades.

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