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Polícia Terça-feira, 04 de Julho de 2017, 14:31 - A | A

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Caso Adriano

Juíz quebra sigilo telefônico de perita que fez vistoria em carro de empresário morto por PRF

A perita realizou a pericia na caminhonete do empresário morto no dia 31 de dezembro do ano passado

Cristiano Arruda
Capital News

Deurico Ramos/Capital News

Reconstituição da morte de empresário chega ao fim após 3h

Empresário foi morto em 31 de dezembro do ano passado

 

Carlos Alberto Garcete de Almeida, juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, determinou a quebra do sigilo de dados telefônicos, do aplicativo WhatsApp que deverão ser transcritos, da perita Karina Rébulla Laitart, para o mesmo já foi inclusive, expedido um mandado de busca e apreensão do aparelho.

 

A perita realizou a pericia na caminhonete do empresário Adriano Corrêa do Nascimento, que foi morto no dia 31 de dezembro do ano passado, após uma discussão de trânsito com um policia rodoviário federal, Ricardo Moon. No relatório da mesma, ela afirma que encontrou flambadores de sushi que aparentemente teria semelhança a um revólver. 

 

O Ministério Público do Estado (MPE), foi quem requereu a medida, após a perita dizer em uma audiência que teria conversado com pelo WhatsApp com o perito Domingos Sávio, onde o mesmo disse que queria mudar o resultado atual, já que tinha amizade com o advogado do Policial Rodoviário Federal, Renê Siuf.

 

A perita disse que ela, um colega e um agente de policia cientifica, voltaram até o carro e quando abriram a porta encontraram os maçaricos no assoalho dianteiro em frente ao banco do passageiro. 

No mesmo dia da audiência, no dia 11 de abril, o advogado Renê Siufi negou amizade com Sávio e disse que a acusação era mentira, já o perito disse que lamentava ser suspeito no caso.

 

Entenda o caso

Reprodução

PRF que matou empresário

No dia 17 de janeiro, a Polícia Civil de Campo Grande indiciou o policial pela morte do empresário

Na madrugada do dia 31 de dezembro, após sair de uma balada na Capital com dois amigos, o empresário teria se envolvido em uma briga de trânsito com o policial na avenida Ernesto Geisel. Ele foi atingido por dois tiros do PRF e morreu no local.

 

Ricardo Hyun Su Moon foi preso em flagrante no momento do crime e solto um dia depois. O juiz José de Andrade Neto afirmou que, por não apresentar antecedentes criminais, não havia indícios de que ele fosse atrapalhar nas investigações e libertou o policial. Três dias depois, o Juiz decretou a prisão preventiva do autor após pedido do MPE.

 

No dia 17 de janeiro, a Polícia Civil de Campo Grande indiciou o policial pela morte do empresário. Além de responder por homicídio doloso, quando há intenção de matar, ele também foi indiciado por dupla tentativa de homicídio, visto que duas pessoas que estavam com a vítima no momento do crime e também foram atingidas pelos tiros.

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