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Polícia Segunda-feira, 31 de Agosto de 2015, 11:48 - A | A

Segunda-feira, 31 de Agosto de 2015, 11h:48 - A | A

Conflito

Governador busca intervenção do Exército no conflito em Antônio João

Ainda não existe uma previsão de quando e quantos homens serão mandados do Exército Brasileiro

Myllena de Luca
Capital News

Myllena/Capital News

Governador busca intervenção do Exército no conflito em Antônio João

A reunião aconteceu na manhã desta segunda-feira (31).

O Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, afirmou que o Exército Brasileiro será mandado para a região de Antônio João com a intenção de controlar a situação de invasão dos índios em fazendas por meio de diálogo. A reunião aconteceu na manhã desta segunda-feira (31) na Governadoria.


O Chefe do Executivo Estadual pediu garantia de lei e da ordem, o pedido é feito diretamente à Presidência da República. Em contato com o Ministério da Justiça, a presidente Dilma Rousseff acatou o pedido de enviar o Exército na região de conflito, coordenando as forças de polícia envolvendo Polícia do Estado, Federal e Força Nacional, com foco de restabelecer a paz e o diálogo.

 

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Governador busca intervenção do Exército no conflito em Antônio João

O Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, busca acabar com conflito por meio de diálogo

De acordo com o governador, a presidente relatou ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que está de acordo em expedir o decreto. Assim será feita uma ação conjunta para desarmar o confronto. “Não queremos heróis nem bandidos como uns se colocam de um lado e de outro. Nosso lado é de estabelecer um espaço de paz e de ordem dentro do Mato Grosso do Sul. Vamos ter isso com a presença do Exército coordenando essas ações em conjunto com outras forças de segurança. Nós temos condições de resolver com o diálogo”, afirma o governador.


Será montada uma comissão para chamar a Funai e Ministério Público Federal, para que algumas posições importantes sejam tomadas. De acordo com o governador, esta semana poderá ser votada uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que cria um Ordenamento Jurídico que pode ajudar a resolver a questão dos conflitos existentes em Mato Grosso do Sul.


 

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Governador busca intervenção do Exército no conflito em Antônio João

A reunião aconteceu na manhã desta segunda-feira (31).

“A solução não é local, é em Brasília. O que precisamos é diminuir as extensões e criar condições para que o diálogo seja estabelecido. O que precisamos neste momento é diminuir a tensão”, afirma o comandante do Exército Militar do Oeste, General Paulo Humberto Cesar de Oliveira.


Ainda existe uma previsão de quando e quantos homens serão mandados do Exército Brasileiro. A Polícia Militar, Força Nacional e Polícia Federal estão na área de conflito. A situação será estudada para que as medidas a serem tomadas sejam decididas e o serviço de inteligência pode identificar as pessoas que estimulam o confronto.


“O Exército entra como um grande coordenador, nós temos alguns órgãos que também são federais para tentar solucionar o problema. O Exército vai ser um grande integrador disso, nossa missão principal é essa. A polícia já está na área e vamos fazer um reforço para criar condições das partes conversarem. A integração de posse é questão da Justiça, quem se sentiu prejudicado pede a Justiça e o Exército não tem como se meter nisso. Temos o poder de polícia que é patrulhar, revistar e prender em flagrante delito apenas”, afirma o comandante.


A Polícia Federal e a Secretaria de Segurança estão fazendo toda a perícia, em relação a morte do índio no fim de semana, para ter um relatório apresentado sobre o caso.


Participaram da reunião o Secretário do Governo, Eduardo Riedel, Secretário de Justiça, Silvio Maluf, Secretário de Fazenda, Márcio Monteiro, Comandante Militar do Oeste, General Paulo Humberto Cesar de Oliveira, Comandando do Dof, Coronel PM Ary Carlos Barbosa, entre delegados.

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