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Os quatro quilos de cocaína estavam acondicionados em fundo falsos da mala do boliviano que viajava para São Paulo
Por pouco um taxista não se viu envolvido em maus lençóis. Foi pelo fato de transportar o boliviano, identificado por Nicolas Kettelz Salazar, de 24 anos, natural de Santa Cruz de La Sierra, que tentou entrar no Brasil, através de Corumbá, com um “mini-carregamento de cocaína, que pesou “apenas” 4,6 quilos.
A droga foi descoberta pelos servidores da Receita Federal, durante as revistas realizadas no Posto Esdras, na fronteira de Corumbá com a Bolívia.
A prisão do traficante internacional bem como a apreensão da droga, aconteceu nesta terça-feira (1º) por volta das 8h.
Ainda do outro lado da fronteira, ele contratou por 20 pesos bolivianos (BOB), pouco mais de R$ 11, os trabalhos do taxista que estava no terminal rodoviário de Puerto Quijarro. Como era uma corrida curta, até do outro lado da fronteira, o motorista aceitou. E quase se deu mal.
Na mala
Os servidores da Receita Federal solicitaram ao passageiro que estava com uma mochila preta e uma mala verde, que descesse do veículo e colocasse suas bagagens sobre a bancada para vistoria.
Durante a verificação da mala, foi observado que no fundo dela havia duas chapas de metal, encobertas com um pano preto, além de outra placa menor, colada na lateral da mala. As três placas continham cocaína e pesaram, no total, 4,6 quilos.
Interrogado, Nicolas Kettelz disse que havia sido contratado por um árabe chamado Mohamed, que mora em Santa Cruz de La Sierra, onde ele foi contratado por US$ 8 mil – que totalizaria hoje, aproximadamente R$ 32 mil. Dos US$, ele recebeu apenas US$ 500 - aproximadamente R$ 2 mil - e o restante seria pago em São Paulo, onde a droga deveria ser entregue, no terminal rodoviário, naquela cidade, onde a “mula” seria procurado por um homem que faria o restante do pagamento.
Diante dos fatos, Nicolas Salazar recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Polícia Federal, onde foi autuado em flagrante por tráfico internacional de drogas.
Quanto ao taxista, após susto e ficar por um bom tempo à disposição da polícia, o mesmo foi liberado.
