O estudante de medicina João Pedro da Silva Miranda, de 23 anos, envolvido no acidente que matou a bacharel em Direito Carolina Albuquerque, na última quinta-feira (2), terá a carteira de motorista suspensa, terá de pagar fiança de R$ 50.598,00 e vai usar tornozeleira para deixar a cela da Depac, em Campo Grande. João terá ainda de cumprir uma série de medidas cautelares para manter o direito de liberdade provisória. Após ficar dois dias foragido, o estudante se entregou na tarde de sábado (4).
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Entre as medias cautelares estão o comparecimento periódico - mensal - perante este Juízo, para informar e justificar suas atividades, mediante termo de compromisso. O comparecimento deverá se iniciar até cinco dias após a libertação; A proibição de ausentar-se da Comarca, sem prévia autorização judicial, devendo entregar seu passaporte, em cartório, no prazo de 48 horas, após a libertação; O recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga. “Após a efetivação do monitoramento eletrônico, constando as obrigações impostas, bem como a advertência de que, em caso de descumprimento da medida, poderá haver agravamento das mesmas e ser decretada a prisão preventiva”, informa a juíza Eucelia Moreira Cassal, em sua decisão.
O acidente que resultou na morte da advogada aconteceu na madrugada de quinta-feira (2), na Avenida Afonso Pena em frente ao Shopping Campo Grande. Ao delegado Enilton Zalla, João Pedro teria dito que não estava bêbado e que dirigia no máximo a 70 km/h.
O Boletim de Ocorrência registrado sobre o fato diz que a bacharel em Direito dirigia o Fox e tinha como passageiro o filho de 3 anos, quando foi atingida pela caminhonete de João Pedro.
O rapaz estava acompanhado de um irmão, de 21 anos e, após a batida saiu do local a pé, deixando até o irmão para trás. João deve responder pelos crimes de homicídio culposo na direção de veículo, lesão corporal culposa na direção de veículo, além de omissão de socorro e afastar-se do local do acidente para fugir à responsabilidade criminal ou civil.
O rapaz seguia a cerca de 160 quilômetros por hora, segundo a polícia, e perícia avalia sobre a possibilidade de ele ter passado no sinal vermelho. Com a violência do impacto, o carro de Carolina foi parar a 110 metros do ponto da colisão e ficou destruído. Carolina morreu no local. A criança quebrou a clavícula. O irmão de João sofreu ferimentos leves e foi levado para o Prontomed da Santa Casa, mas liberado em seguida. (* Matéria editada às 10h25 para acréscimo de informações)
ANDRÉ 06/11/2017
PUNIÇÃO MAIS DO QUE JUSTA, MAS SÓ UMA PERGUNTA, SERÁ QUE NO LUGAR DA ADVOGADA FOSSE UMA PESSOA COM UM CARRO VELHINHO E GANHANDO UM SALÁRIO MÍNIMO TODOS TERIAM ESSE EMPENHO TODO PARA PUNIR ESSE RAPAZ???
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