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Cotidiano Segunda-feira, 25 de Setembro de 2017, 16:59 - A | A

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MS e SP

Empresas de fachada movimentavam R$ 60 milhões, aponta Gaeco

Operação Etileno 3 foi deflagrada nesta segunda-feira (25), para investigar lavagem de dinheiro

Flávio Brito
Capital News

MPE-MS/Divulgação

Empresas de fachada movimentavam R$ 60 milhões, aponta Gaeco

Armas e dinheiro apreendidos pela Gaeco

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPE-MS), por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), deflagrou, nesta segunda-feira (25), a terceira fase da denominada Operação Etileno. Foram constatadas frequentes movimentações que totalizam aproximadamente R$ 60 milhões, por meio de empresas fictícias – de fachada –, criadas em nome de pessoas sem condições econômicas para tanto.

Nesta terceira fase, com base nas investigações e pedido do Gaeco (MS), foi decretada a prisão preventiva de 7 investigados, além de busca e apreensão em 9 localidades, nas cidades de Campo Grande (MS) e São Paulo (SP). Até o presente momento, além de prisões, foram aprendidos nos endereços dos investigados diversos documentos, alta soma em dinheiro, armas ilegais e máquinas para contagem de dinheiro.

A investigação apurou a existência de uma organização criminosa, especializada na prática do crime de lavagem de dinheiro oriundo de diversas atuações ilegais, a exemplo de estelionato, tráfico de drogas, crimes fiscais, entre outros. A prisão do policial militar foi procedida em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul e as buscas realizadas na cidade de São Paulo-SP, onde ocorreu a apreensão de cerca de R$ 160 mil em dinheiro, foram desenvolvidas pelo Gaeco do Ministério Público paulista.

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