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Polícia Quarta-feira, 29 de Julho de 2015, 13:59 - A | A

Quarta-feira, 29 de Julho de 2015, 13h:59 - A | A

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Após nova fuga da delegacia de Água Clara, Sinpol pede interdição do local

O local sofre com a falta de efetivo e de infraestrutura, afirma sindicato

Melissa Schmidt
Capital News

Divulgação/Assessoria

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Falta de estrutura e fugas fazem Sinpol pedir interdição da delegacia de Água Clara.

O Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) protocolou no dia 28 de julho um ofício solicitando ao Juiz da Comarca a interdição das celas da Delegacia de Polícia do município de Água Clara. O motivo é a falta de estrutura do prédio. Segundo a Sinpol, no último domingo (26), quatros presos agrediram o policial civil que estava de plantão sozinho na unidade e fugiram logo em seguida e, em fevereiro, seis detentos fugiram da mesma unidade após serrarem o cadeado da cela que também contava com a vigilância de apenas um policial civil plantonista.

Divulgação/Assessoria

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No domingo (26), quatros presos agrediram o policial civil que estava de plantão sozinho na unidade e fugiram logo em seguida

De acordo com a legislação, a delegacia de polícia deve somente custodiar o preso durante o período de flagrante. Após esse período transferido para a Cadeia Pública para aguardar julgamento e, posteriormente, encaminhado para o presídio para cumprimento da sentença. “A permanência de presos nas delegacias obriga os policiais civis a desempenhar a função de carcereiro ao invés de estarem nas ruas investigando e solucionando crimes”, explicou o diretor jurídico do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda.

Para o diretor, um segundo caso é um alerta para que providências sejam tomadas imediatamente. “O investigador ficou com alguns ferimentos, pois foi agredido com uma barra de ferro e graças ao seu treinamento não foi o terceiro caso deste ano de policial civil morto em combate. Esperamos que as autoridades competentes não esperem uma tragédia acontecer para resolver o problema da custódia de presos nas delegacias de todo Mato Grosso do Sul”, concluiu Miranda.


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