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Opinião Domingo, 13 de Agosto de 2017, 07:00 - A | A

Domingo, 13 de Agosto de 2017, 07h:00 - A | A

Opinião

Perspectiva positiva

Por Luiz Gonzaga Bertelli*

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A taxa de desemprego no país apresentou queda no segundo trimestre deste ano, o primeiro recuo desde dezembro de 2014, ano do início da atual crise econômica. O índice do final de junho ficou em 13% – 0,7 ponto percentual a menos em relação ao período anterior. A maioria dos trabalhadores recém-contratados não tem carteira assinada. Foram para a informalidade ou para trabalhar por conta própria em razão das dificuldades encontrados no mercado.

Jeff Dias/Divulgação

Luiz Gonzaga Bertelli - Artigo

Luiz Gonzaga Bertelli


Os dados apresentados pelo IBGE mostram uma melhora na angustiante tendência de desemprego nos últimos anos, mas não representa uma reversão total no quadro. Sabe-se que, em épocas de crise, o mercado de trabalho costuma ser o último setor a sair delas. No entanto, não deixa de ser uma perspectiva positiva para uma recuperação que se desenha mais adiante.

No segundo trimestre, ainda foram fechadas 75 mil vagas com carteira assinada. No entanto, 442 mil postos sem carteira foram criados e, pelo menos, 396 mil pessoas passaram a trabalhar por conta própria.

É necessário lembrar que o desemprego costuma afetar maciçamente a camada mais jovem da população ativa, chegando a cifras que ultrapassam os 30%. O CIEE, instituição filantrópica com 53 anos de experiência em sua missão de favorecer à inserção de jovens no mercado de trabalho por meio do estágio e da aprendizagem, vê nesses dois mecanismos oportunidades salutares para capacitar os jovens e dirimir as taxas de desocupação entre eles.

Pelo programa Aprendiz Legal, que forma atualmente 75 mil jovens de 14 a 24 anos, em empresas, órgãos públicos e entidades pelo Brasil, – o CIEE contribui para a diminuição das perversas estatísticas, oferecendo além do treinamento prático, aulas teóricas em várias modalidades de atuação.

Com isso, o jovem ganha um respaldo para iniciar com qualidade sua trajetória profissional. Além disso, ainda auxilia grandes e médias empresas no cumprimento da legislação, que determina a contratação de cotas de aprendizes. Investir na aprendizagem é investir no emprego e na segurança para os jovens. É combater o trabalho infantil e garantir um futuro mais promissor para todos.

 

 

*Luiz Gonzaga Bertelli

Presidente do Conselho de Administração do CIEE, do Conselho Diretor do CIEE Nacional e da Academia Paulista de História (APH)

 

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