Marcello Casal/Agência Brasil
Aumento varia de 0,7% a 6,76%
As concessionárias de telefonia fixa (Oi, Telefônica, Claro, Sercomtel e Algar) poderão realizar reajustes dos planos básicos de telefonia após autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatal). Os aumentos variam de 0,7% a 6,76%, a depender da empresa.
A Agência regula apenas as tarifas das chamadas concessionárias, empresas que assumiram o direito de explorar o serviço utilizando infraestrutura da União antes controlada pelo extinto Sistema Telebrás. Com isso, a lei impõe uma série de obrigações, entre elas a normatização das tarifas pela Anatel. Já as outras companhias podem oferecer o serviço, mas como “autorizatárias” e sem ter seus planos sujeitos a esse tipo de regras por parte do órgão.
Com decisão do Conselho Diretor da Anatel, segundo a Agência Brasil, o reajuste ficará em 6% para a Oi (ligações locais em todo o país, à exceção de São Paulo), 4,9% para a Telefônica (ligações locais no estado de São Paulo), 6% para a Claro (chamadas de longa distância), 6,7% para a Sercomtel (ligações locais em cidades do Paraná) e 0,7% para a Algar (ligações locais em nove estados, especialmente no Centro-Oeste e Sudeste).
A Anatel definiu também, o reajuste de cartões de telefones públicos, mais conhecidos como “orelhões”. A modalidade mais simples, de 20 créditos, passará a custar R$ 2,66.
De acordo com a Anatel havia no mesmo período cerca de 35,9 milhões de linhas ativas. A evolução recente, no entanto, mostra declínio do serviço: em maio de 2018, eram 38,8 milhões de telefones fixos em funcionamento.
