Nesta segunda-feira (21), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a mudança de finalidade no contrato firmado com o Museu Nacional em junho de 2018, cujo valor, não reembolsável, soma R$ 21,7 milhões. Nos próximos dias, um aditivo contratual será assinado entre os órgãos. Desse total, R$ 3,3 milhões foram liberados em dezembro de 2018.
De acordo com o BNDES, “o incêndio ocorrido em setembro de 2018 destruiu as principais instalações do museu, exigindo ações de salvaguarda e rescaldo, além da elaboração de novo projeto para o equipamento cultural. Após as medidas emergenciais de resgate de acervo, ainda em curso, a Associação de Amigos do Museu Nacional, que é a beneficiária do financiamento, deverá apresentar orçamento atualizado do projeto para ter acesso ao restante dos recursos do contrato, diante da alteração da destinação aprovada”.
Para realizar as alterações, o Museu Nacional receberá R$ 13,7 milhões destinados à recuperação do Prédio, não haverá, porém, alterações da finalidade de aplicação dos recursos restantes, destinando-se R$ 7,7 milhões para a elaboração de projeto executivo arquitetônico, reforma e readequação do prédio da biblioteca central, que não foi afetada pelo incêndio; e R$ 368 mil para a estruturação de um fundo patrimonial que garanta a sustentabilidade do Museu Nacional.
As medidas emergenciais de resgate têm conclusão prevista para março próximo. Considerado o maior museu de história natural da América Latina, o Museu Nacional reunia acervo de 20 milhões de itens, com destaque para fósseis, múmias, peças indígenas e livros raros.