Josemar Gonçalves/Reuters
Rebelião ocorreu no sábado e aumentou para 140 o número de mortos em rebelião nos presídios do país
Rebelião que teve início no sábado e aumentou o caos em um sistema penitenciário no qual registrou 26 mortes, aumentando para cerca de 140 mortos em brigas entre facções criminosas desde o início do ano. O Governo do Rio Grande do Norte (RN) informou neste domingo (15) que irá manter policiamento reforçado na prisão de Alcaçuz, na região da Grande Natal.
"A Polícia Militar e a Força Nacional estão patrulhando o perímetro para prevenir fugas. Temos um planejamento e continuaremos colocando em prática para evitar que novos motins aconteçam", disse o secretário de estado da Segurança Pública, Caio Bezerra, em nota publicada no site do governo do RN.
Briga entre facções levou membros de uma delas a iniciarem o motim, invadindo um pavilhão da prisão de Alcaçuz onde os rivais descansavam, conforme relatos neste domingos das autoridades do Estado do Rio Grande do Norte.
Mantendo o que aconteceu em rebeliões anteriores neste ano, alguns detentos foram decapitados e alguns corpos podem ter sido parcialmente queimados. A polícia identificou os seis prisioneiros que lideraram o distúrbio, segundo o site de notícias G1, e eles podem ser transferidos para prisões federais.
O presídio de Alcaçuz tem cerca de 1.150 presos e capacidade para 620 detidos.
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