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Nacional Quinta-feira, 17 de Janeiro de 2019, 08:54 - A | A

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GOVERNO FEDERAL

Ao lado de Bolsonaro, Macri ataca Maduro e chama eleição na Venezuela de 'fictícia'

Líder argentino esteve no Brasil para reunião com Bolsonaro nesta quarta

Caroline Carvalho
Especial para Capital News

Na primeira visita oficial de um chefe de Estado estrangeiro desde o início do novo governo, os presidentes Jair Bolsonaro, do Brasil, e Mauricio Macri, da Argentina, se uniram em um discurso de repúdio ao que chamaram de "ditadura de Nicolás Maduro". O encontro entre os dois líderes aconteceu nesta quarta-feira (16), em Brasília. 

 

“A comunidade internacional já se deu conta: Maduro é um ditador que busca se perpetuar no poder com eleições fictícias, encarcerando opositores e levando os venezuelanos a uma situação desesperadora”, afirmou Macri em comunicado à imprensa após a reunião. “Reiteramos que reconhecemos a Assembleia Nacional como a única instituição legítima na Venezuela, eleita democraticamente pelo povo venezuelano”, completou.

 

De acordo com a Agência Brasil, Bolsonaro afirmou na ocasião que Brasil e Argentina tem o mesmo posicionamento quanto à situação na Venezuela. “Essa identidade [serve] para que atuemos conjuntamente na defesa da liberdade e da democracia na nossa região. Nossa cooperação na questão da Venezuela é um exemplo mais claro no momento.”

 

Eleição na Venezuela 

Maduro foi reeleito presidente da Venezuela, em meio a acusações de manipulações e fraudes eleitorais pela comunidade internacional, e tomou posse na última quinta-feira (10). Para o Brasil, o segundo mandato de Maduro não é legítimo, e a Assembleia Nacional Constituinte deve assumir o poder com a incumbência de promover novas eleições. 

 

Segundo a Agência Brasil, a prisão e liberação no fim de semana do presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, Juan Guaidó, deve gerar uma série de reações no parlamento venezuelano. A Assembleia Nacional convocou uma sessão para discutir a formalização da declaração de "usurpação da Presidência da República".

 

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