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Terça-feira, 13 de Agosto de 2019, 14h:38

Campo Grande teve 21 mortes por H1N1

Em Mato Grosso do Sul já foi confirmado 53 mortes pelo vírus

Elaine Silva
Capital News

Divulgação/Assessoria

MS registra queda no numero de casos de H1N1

Influência A H1N1 foram 53 mortes registradas até agosto 

Campo Grande de janeiro até agosto 86 pessoas tiveram o vírus H1N1 e 21 morreram em decorrência da doença,em 2018 foram 75 casos e 20 mortes. Em Mato Grosso do Sul, já foram 53 mortes até o mês de agosto.

Conforme o balanço da Secretaria de Estado de Saúde (SES) o número de mortes de janeiro até agosto deste ano já é maior que todo o ano passado. Para combater a gripe, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) disse que tem realizado treinamentos com profissionais de educação, além de orientações nas escolas e campanhas de multivacinação rural e distribuição de panfletos.

São 21 mortes até agora, entre elas de um bebê um ano de idade e outro que estava no grupo de risco, além de um idoso de 84 anos. De todos, a maioria estava contaminada pelo vírus H1N1. Em Três Lagoas, na região leste do estado, foram confirmados 66 casos de gripe somente neste ano, sendo 19 de H1N1, 2 ocorrências de Influenza A, 38 casos sem especificação e 7 ainda investigados. Até agora, foram 6 mortes confirmadas, sendo 5 homens e uma de mulher. As vítimas tinham entre 53 e 83 anos. Destas 6 pessoas, 4 tinham complicações como diabetes, hipertensão e Alzheimer. Não há informações sobre problemas anteriores de saúde nas outras duas mortes.

Em Corumbá, foram confirmadas 4 mortes pelo vírus Influenza. A última morte foi no dia 31 de julho. Uma idosa de 67 anos, que foi internada no dia 25 de julho e seis dias depois acabou falecendo, estava no grupo de risco. No caso das 3 mortes confirmadas por H1N1, são casos de mulheres com idades entre 36, 43 e 67 anos. Todas pertenciam aos grupos de risco com doenças crônicas, como obesidade, hipertensão e pneumonia. Uma delas tinha dado a luz há 45 dias. Das 4 mortes, 3 foram por H1N1 e 1 por H3N2, sendo o último caso de um trabalhador rural de 43 anos, que atuava em uma fazenda. Atualmente, não há casos de suspeita da doença em investigação