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Catan defende sorteio dos gabinetes como forma de 'transparência' contra a 'velha política' na Assembleia
O advogado João Henrique Catan (PR), que em fevereiro assume seu primeiro mandato como deputado, acionou a Justiça questionando a distribuição de gabinetes aos parlamentares pela direção da Assembleia. Ele defende o sorteio das salas. No mandado protocolado no Tribunal de Justiça (TJMS), na segunda-feira, o futuro deputado, que é neto do ex-governador Marcelo Miranda Soares, alega que a Mesa Diretora não informou os eleitos sobre a forma de distribuição dos gabinetes, "de modo a rechaçar a restauração da 'velha política' e dos escusos e não republicanos critérios do favorecimento indevido” e pede "dia, local e hora para a definição".
Catan disse nesta quinta-feira ao Blog ter recebido "apoio de diversos colegas, que também se sentem lecionados com a ausência de critérios" e afirmou: "Acredito que sobre ninguém poderá recair pecha negativa, por exigir a observância de moralidade, impessoalidade, publicidade e transparência. Jurei cumprir a Constituição como advogado e estou preparado para refazer este juramento como parlamentar".
Consultado pelo Correio do Estado, o presidente da Casa, Júnior Mochi (MDB), disse ao jornal que os gabinetes são dos atuais deputados até o dia 31 deste mês e que a distribuição caberá à Mesa Diretora que será eleita em fevereiro. Mochi explicou que essa distribuição é feita por consenso dos parlamentares. "Na minha gestão, se tivesse mais de um interessado pela mesma sala, a gente fazia sorteio entre eles", explicou.
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