O vazio sanitário da soja está há 26 dias em vigor em Mato Grosso do Sul. Durante o período, fica proibido o cultivo da leguminosa até 15 de setembro, com objetivo de reduzir a incidência da ferrugem asiática.
De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), os produtores também devem eliminar todas as plantas voluntárias, conhecidas como guaxas ou tigueras, por meio de processos mecânicos ou químicos.
Também é necessário que os agricultores fiquem atento ao prazo de cadastramento das áreas onde será feito o plantio da soja. O cadastro é obrigatório e os dados recebidos servem de base para identificar a área total cultivada, além de prevenir lavouras vizinhas em casos de ferrugem por meio de alerta sanitário.
A medida preventiva é uma estratégia de manejo para reduzir o contágio nos primeiros plantios, diminuindo a possibilidade de incidência da doença no período vegetativo. Além disso, também minimiza o número de aplicações de fungicidas e o custo de produção.
Atualmente, além de Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, outros 10 estados adotam o vazio sanitário como medida de controle da ferrugem asiática da soja: Rondônia, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, São Paulo e Tocantins.
O descumprimento das normas pode implicar na autuação e multa de até R$ 24,6 mil. Em caso de dúvidas, os produtores podem procurar a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) pelo telefone 0800 647 2788.