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Quarta-feira, 10 de Janeiro de 2018, 14h:18

Índice usado para reajustar aposentadorias tem alta pouco mais que 2%

Inflação pelo INPC é de 2,07% em 2017, a menor desde 1994

Agência Brasil
F.B.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) encerrou 2017 com alta acumulada de 2,07%, resultado bem menor que os 6,58% de 2016. É a menor taxa desde a implantação do Plano Real em 1994. O INPC é usado para reajustar aposentadorias de quem ganha acima do salário mínimo.

 

Em dezembro, a variação do INPC foi de 0,26%, ficando 0,08 ponto percentual acima do 0,18% de novembro.

 

Ao fechar 2017 em 2,07%, o INPC, que mede a variação das famílias com renda entre 1 e 5 salários, termina o ano com variação acumulada de 0,88 ponto percentual, abaixo da alta anual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano passado em 2,95%.

 

Os alimentos tiveram variação de -2,70%, influenciando a retração da taxa relativa ao INPC, enquanto os não alimentícios subiram 4,25%. Em 2016, os alimentos apresentaram alta de 9,15% e os não alimentícios, de 5,44%.

 

Quanto aos índices regionais, o maior foi o de Curitiba (3,24%), tendo em vista a alta de 20,93% na energia elétrica e de 20,40% nos ônibus urbanos. Já o índice mais baixo foi o de Belém (0,74%).

 

 

O INPC tem a mesma metodologia do IPCA, é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere a famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários mínimos e abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Goiânia, Campo Grande e de Brasília.