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Frase foi escrita na calçada da casa do diretor-presidente da Máxima
Representantes do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária (Sinsap) e autoridades do Presídio de Segurança Máxima se reúnem na manhã desta sexta-feira (15) para discutir políticas de segurança a caráter emergencial.
O encontro acontece depois de o diretor da unidade prisional Paulo da Silva Godoy ter sofrido suposta ameaça da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que atua tanto dentro quanto fora dos presídios. O episódio aconteceu na noite de ontem. Ao chegar na casa onde mora, Godoy encontrou a seguinte frase: “Paulo PCC cuidado”.
De acordo com o presidente do Sinsap, André Luiz Santiago, servidores que atuam nos presídios do Estado constantemente sofrem ameaças e medidas já foram cobradas do Governo, contudo nada foi feito até agora.
“Servidores e a direção da Máxima pediram a reunião hoje para cobrar das autoridades medidas urgentes, de valorização. Precisamos de política pública emergencial. De mais investimento na segurança, um deles é o agente poder trabalhar armado dentro das unidades. O armamento está previsto em lei, mas o Estado ainda não regulamentou”, disse Santiago.
O sindicalista não soube informar se o diretor vinha sofrendo outras ameaças e o episódio de ontem deverá ser investigado pela polícia.
Ainda de acordo com o Sindicato, não está descartada paralisação para amanhã da classe de trabalhadores. Se isso ocorrer, cantinas que funcionam nos estabelecimentos penais serão fechadas e visitação de fim de semana suspensa. “Vamos decidir nesta reunião da manhã”, pontuou Santiago.