Deurico Ramos/Capital News
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Chegou ao fim por volta das 8h20 da manhã desta quarta-feira (11) o trabalho da Polícia Civil na reconstituição da morte do empresário Adriano Correia do Nascimentos, de 33 anos, morto a tiros pelo policial rodoviário federal, Ricardo Hyun Su Moon, na madrugada do dia 31 de dezembro, no centro de Campo Grade.
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Ricardo usou colete à prova de bolas durante reconstituição
Trechos da Avenida Ernesto Geisel ficaram interditados por aproximadamente 3h30 para trabalho dos peritos. A encenação do assassinato começou por volta das 5h20 e contou com a presença das vítimas que estavam no carro com o empresário no dia do crime. Ricardo Moon também colaborou com a polícia durante a ação, representando seus movimentos na ocasião.
Ricardo usou colete à prova de balas todo o tempo e, durante a reconstituição, repetiu movimentos indicando primeiro ter saído de seu veículo e abordado a vítima com uma lanterna na mão esquerda, enquanto realizava uma ligação. Ainda segundo as ações representadas, os ocupantes da Hilux teriam descido do veículo, discutido com o policial, retornado a caminhonete e desrespeitado os comandos do PRF, avançando em sua direção. Neste momento o policial teria sacado a arma e a caminhonete seguiu avançando. Foi ai que Ricardo teria atirado contra o veículo, matando o empresário e ferindo outras duas pessoas.
Detalhes do trabalho da perícia serão divulgados somente no dia 17 de janeiro pela delegada responsável pelo caso, Daniela Kades. Mesmo assim, toda a movimentação foi acompanhada de perto por profissionais da imprensa no local.
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Vítima que sobreviveu a tiros também participou de reconstituição
Caso
Assassinato aconteceu na madrugada do dia 31 de dezembro após Adriano e dois amigos saírem de uma balada na Capital. Tudo indica que uma briga de trânsito teria motivado a ação do policial
Adriano foi atingido por dois tiros, mas ainda conseguiu dirigir por uma quadra até perder a direção do veículo e bater em um poste de iluminação.
Alexander Estigarridia de Leite, amigo do empresário que estava presente no local, “a discussão começou na esquina da boate localizada no bairro Amambai, por que o Adriano ao sair com o carro dele arranhou o carro do policial, mas ele havia dito que pagaria o conserto”.
Prisão
Ricardo Hyun Su Moon, de 47 anos, foi preso em flagrante no momento do assassinato e solto um dia depois de ter matado o empresário. Na ocasião, o juiz José de Andrade Neto afirmou que por não apresentar antecedentes criminais, não havia indícios de que Ricardo fosse atrapalhar nas investigações e libertou o policial. Três dias depois, o Juiz voltou atrás e decretou a prisão preventiva do autor após pedido do Ministério Público Estadual (MPE) de Mato Grosso do Sul.
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Reconstituição
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