Assessoria/ FETEMS
De acordo com o presidente da Federação, a categoria conta com o apoio da sociedade
Os trabalhadores da educação de Mato Grosso do Sul decretaram greve a partir de quarta-feira (27). A decisão foi tomada em Assembleia Geral da categoria, realizada na sede da FETEMS, na tarde desta sexta-feira (22).
A categoria luta pelo reajuste dos administrativos em educação; para que a data base dos funcionários de escola seja trazida para janeiro, juntamente com a dos professores; pelo pagamento de 10,98% de reajuste dos professores, definido em lei estadual e pelo pagamento de 1/3 de hora-atividade para os professores, referente a 2013.
O governador Reinaldo Azambuja, que esteve presente na inauguração do Hospital Dia, afirmou que o governo está aberto ao diálogo com os trabalhadores. Ele ainda não havia sido informado sobre a decretação da greve, mas acredita que os professores irão revogar a decisão. Segundo o governador, foi proposto aos trabalhadores dobrar o salário da categoria até 2022.
Em janeiro, os professores tiveram um reajuste de 13,01% do Piso Salarial Nacional. A categoria, entretanto, busca o adicional de 10,98% que está garantido pela Lei Estadual n° 4.464, de 19 de Dezembro de 2013, que trata sobre a implantação do piso por 20 horas no Estado, conforme determina o Plano Nacional de Educação.
Foi proposta uma reformulação desta legislação, em que os professores obteriam em outubro mais 4,37% de reajuste, integralizando assim 73,79% da implantação do piso por 20 horas. Porém, a oferta não foi aceita pela categoria.
"Exigimos o pagamento de 10,98% de reajuste dos professores, referente ao cumprimento da Lei Estadual n° 4.464, de 19 de Dezembro de 2013, que rege sobre a implantação do Piso Salarial Nacional por 20 horas, como prevê o Plano Nacional de Educação. No compromisso firmado, o Governo do Estado, tinha até o dia 15 de maio, para negociar com a FETEMS, o pagamento do piso nacional por 20 horas até 2018 e a proposta apresentada é um retrocesso, pois ao invés da implementação do piso em quatro anos, que seria 2018, o poder público propôs reformular a Lei e aumentar a implementação para oito anos, no caso a legislação só seria cumprida em 2022", afirmou o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar.