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Educação Sexta-feira, 22 de Maio de 2015, 18:37 - A | A

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Educacao

Professores de Nova Andradina rejeitam proposta do governo

Em assembleia, docentes optaram pela greve por tempo indeterminado que deve começar na segunda-feira

Rogério Vidmantas
De Dourados para o Capital News

Divulgação/Simted

Professores de Nova Andradina

Educadores de Nova Andradina rejeitam proposta de reajuste do Governo

Professores da rede básica de ensino de Nova Andradina não aceitaram a proposta de proposta de reajuste salarial oferecida pelo Governo do Estado. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (21) em assembleia promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores na educação Básica de Nova Andradina (Simted). 


A proposta apresentada aos docentes foi de 4,37% em outubro e não agradou aos professores que querem um reajuste de 10,98% para integralização do piso nacional da categoria para 20 horas/aula. Contrariados, a opção foi pela greve por tempo indeterminado. Professores de outras cidades de Mato Grosso do Sul também estão se reunindo para discutir o assunto e, se a opção de greve for consolidada, o movimento de paralisação começa na próxima segunda-feira (25).


A Proposta
Em janeiro os professores tiveram 13,01% de reajuste do Piso Salarial Nacional, conforme determinou o Ministério da Educação. No Estado, além deste reajuste, os professores deveriam obter mais 10,98% que estão garantidos na Lei Estadual n° 4.464, de 19 de Dezembro de 2013, que visa sobre a implantação do piso por 20 horas no Estado, como determina o Plano Nacional de Educação, porém o atual Governo, não concedeu o reajuste até então.


A proposta apresentada é referente a reformulação desta legislação, onde os professores obteriam em outubro mais 4,37% de reajuste, integralizando assim 73,79% da implantação do piso por 20 horas. A política seguirá até outubro de 2022, com reajustes em janeiro, referente ao Piso Nacional e em outubro, para cumprir a integralização.


Além disso, o Governo aceitou, após solicitação da Federação, incorporar essa legislação a Lei Complementar 0087/2000, que é o Estatuto dos Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso do Sul, pois dessa maneira só poderá haver alteração se 16 deputados da Assembleia Legislativa votarem a favor, diferentemente da Lei Ordinária, que é o caso da Lei Estadual n° 4.464/2013, que com 13 votos dos parlamentares pode haver modificações.


Outro ponto que ainda está em debate com o Governo é em relação a data base dos administrativos em educação, que a Federação está pleiteando que venha para janeiro, juntamente com a dos professores, pois dessa maneira as negociações serão unificadas com uma maior chance de um reajuste mais digno aos funcionários de escola.

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Danielle Karoline vieira 25/05/2015

Eu não sou a favor da greve, mais chegou a um estado ki a unica solução é nos alunos e todos professores si reunirem e lutarem juntos o governo presisa si sentir pressionado atraves dessa situção, i perceber ki os professores mereçem sim, um almento salarial quem vai sair prejudicados nessa historia, sao os alunos Os pais que tem uma condição di colocar seus filhos numa escola particular, esta bom, i outros que não tem, vai sair totalmenti prejudicados, porque dependendo do tempo di greve, é muito arriscado perder o ano, entao o governo tem ki tomar consiencia disso.

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