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Educação Terça-feira, 13 de Novembro de 2018, 08:54 - A | A

Terça-feira, 13 de Novembro de 2018, 08h:54 - A | A

PROTESTO

Estudantes alegam superlotação e bloqueiam entrada em universidade

Ato foi em protesto à abertura de vagas para transferência externa, que segundo a classe, só piora o problema de superlotação

Gian Nascimento
Capital News

Reprodução/Facebook

Estudantes alegam superlotação e bloqueiam entrada em universidade

Estudantes bloquearam entrada na universidade e protestaram

Acadêmicos do curso de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) de Três Lagoas, bloquearam a entrada no campus da faculdade e trancaram salas de aula nesta segunda-feira (12). O ato foi em protesto à abertura de vagas para transferência externa, que segundo a classe, só piora o problema de superlotação que os alunos enfrentam.

 

Conforme o presidente do Centro Acadêmico e aluno do 3º ano, Fabiano Pereira Rocha da Costa, o protesto tem como objetivo impedir a publicação do edital de transferência externa para preenchimento de vagas ociosas da graduação. A publicação está prevista para esta terça-feira (13) e serão 10 vagas ofertadas pela UFMS.

 

“A forma como é feita a seleção e distribuição destas vagas são falhas. Percebe-se que o critério de transferência não é correto. Para se ter uma ideia, a quinta turma possui número excedente, ao passo que, as turmas iniciais ficam com as mesmas vagas ou até abaixo. Importante ressaltar que o protesto não é contra a abertura de novas vagas regulares, para formação de novas turmas”, contou ao site JP News.

 

Superlotação 

Outro problema apresentado pelo acadêmico é a superlotação de turmas devido a transferência. “A capacidade de cada turma é de 60 alunos. O terceiro ano, por exemplo, possui 76 alunos; o segundo ano, tem mais de 70. Já o quinto ano possui em torno de 30 acadêmicos. O quarto ano, por outro lado, possui vagas ociosas e que não serão preenchidas”.

 

Ainda segundo ele, a infraestrutura gerada pelo problema da superlotação é grande. “Com mais alunos nas turmas, são menos livros disponíveis, menos espaço nos laboratórios de anatomia”, explicou Fabiano.

 

Do outro lado, o diretor do campus de Três Lagoas, Osmar Jesus Macedo, esteve presente na manifestação e conversou com os acadêmicos. Ele agendou uma entrevista com reitor da universidade, Marcelo Augusto Santos Turine, por videoconferência para tratar do assunto.

 

Reprodução/Facebook

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