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Economia Sexta-feira, 19 de Julho de 2019, 17:09 - A | A

Sexta-feira, 19 de Julho de 2019, 17h:09 - A | A

MS

Exportações de industrializados fecha com receita US$ 1,82 bilhão

Valor é referente ao 1º semestre deste ano

Elaine Silva
Capital News

Edemir Rodrigues/Portal do MS

Mato Grosso do Sul fecha 1º semestre com superávit de US$ 1,49 bilhão

Somente no mês de junho, as exportações totalizaram US$ 316,13 milhões

As exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul encerrou o 1º semestre deste 2019  em US$ 1,82 bilhão. Valor é uma lata de 4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando somou US$ 1,74 bilhão. O crescimento de 4% na receita obtida com as exportações de produtos industrializados pode ser creditado à comercialização de celulose

 

De acordo com o levantamento do Radar Industrial da Fiems, somente no mês de junho, as exportações de industrializados do Estado totalizaram US$ 316,13 milhões contra US$ 321,01 milhões de junho o ano passado, uma queda de 2%.Para o 2º semestre deste ano, a tendência é de que as exportações de industrializados do Estado fiquem estáveis.

 

Desempenho

O coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende destaca que, quanto à participação relativa, no mês de junho, a indústria respondeu por 76% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul, enquanto no acumulado do ano a participação está em 69%. 

 

Ele acrescenta que, quanto ao desempenho, os grupos de maior destaque nas exportações de produtos industriais de Mato Grosso do Sul são: Celulose e Papel, Complexo Frigorífico, Óleos Vegetais, Extrativo Mineral e Couros e Peles, que, somados, representaram 97% da receita total das vendas sul-mato-grossenses de industrializados ao exterior”, informou. 

 

O grupo “Celulose e Papel”, de acordo com a assessoria, registrou no 1º semestre deste ano receita de US$ 1,085 bilhão, um aumento de 12%, que foram obtidos quase que na totalidade com a venda da celulose (US$ 1,055 bilhão), tendo como principais compradores China, com US$ 659,43 milhões, Estados Unidos, com US$ 137,39 milhões, Itália, com US$ 78,90 milhões, Holanda, com US$ 70,46 milhões, Reino Unido, com US$ 20,43 milhões, Coreia do Sul, com US$ 15,89 milhões, e Espanha, com US$ 15,21 milhões. 

 

Já no grupo “Complexo Frigorífico” a receita conseguida de janeiro a junho foi de US$ 459,02 milhões, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo que 44,1% do total alcançado é oriundo das carnes desossadas de bovinos congeladas, que totalizaram US$ 202,24 milhões, tendo como principais compradores Hong Kong, com US$ 79,91 milhões, Chile, com US$ 66,63 milhões, Emirados Árabes Unidos, com US$ 50,87 milhões, Irã, com US$ 31,39 milhões, China, com US$ 26,43 milhões, Arábia Saudita, com US$ 26,20 milhões, Egito, com US$ 23,46 milhões, Japão, com US$ 17,73 milhões, e Uruguai, com US$ 15,49 milhões.

 

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