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Economia Quarta-feira, 24 de Janeiro de 2018, 17:02 - A | A

Quarta-feira, 24 de Janeiro de 2018, 17h:02 - A | A

FCO

Estado tem R$ 2,2 bilhões do FCO disponíveis para contratação

Mudança de taxa de juros fixa para longo prazo preocupa Governo e setor empresarial

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

Divulgação / Governo de MS

Estado tem R$ 2,2 bilhões do FCO disponíveis para contratação

Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO realizou primeira reunião do ano nesta quarta (24)

Mato Grosso do Sul inicia 2018 com R$ 2,2 bilhões em recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) disponíveis para contratação. O Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO realizou nesta quarta-feira (24) a primeira reunião do ano.

 

Durante a reunião, realizada na Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), foram aprovados R$ 80 milhões para o setor rural. Outros R$ 100 milhões ainda devem ser analisados.

 

O secretário Jaime Verruck destaca que o montante é recorde para janeiro. “Não tivemos em nenhum momento de janeiro um volume de recursos dessa ordem, mostrando que o setor vai ter um desempenho positivo ao longo do ano”.

 

Setor empresarial

Por outro lado, o Governo do Estado tem demonstrado preocupação em relação a aplicação de recursos para o setor empresarial. A taxa do setor foi alterada de fixa para Taxa de Juros de Longo Prazo (TLP), pelo Ministério da Fazenda e o Congresso Federal.

 

Por ser variável, a nova taxa gera instabilidade aos empresários. Além disso, o Banco do Brasil sinalizou que só vai abrir o sistema para o recebimento de projetos do setor empresarial em março. 

 

Para o secretário Jaime Verruck, os meses de atraso podem comprometer a aplicação de recursos da área. A Semagro se manifestou contra a mudança, por acreditar que 2018 ainda é um ano de recuperação.  A decisão da troca de taxa pode comprometer a aplicação de recursos e o resultado recorde obtido em 2017.

 

“A Semagro está pedindo a reversão da TLP, já conversamos com deputados e Governo Federal e estamos pedindo pressão das entidades para que se mantenha em 2018 a taxa fixa no FCO, visto que o problema também vai surgir no rural em julho, quando há a mudança da taxa do setor”, destacou o secretário.

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