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Economia Quinta-feira, 23 de Novembro de 2017, 09:38 - A | A

Quinta-feira, 23 de Novembro de 2017, 09h:38 - A | A

EMPREGOS

Construção civil demitiu mais do que contratou em outubro

Entenda as razões para o número negativo de empregos no setor

Esthéfanie Vila Maior
Capital News

 

Deurico/Capital News

Foto ilustrativa de construção civil, trabalhador de construção civil, pedreiros

Empresas de construção civil fecharam 2.888 postos de trabalho em 2017

A construção civil demitiu mais do que contratou em outubro. Enquanto no geral Mato Grosso do Sul registrou saldo positivo de 722 postos de trabalho, o setor teve saldo negativo de 720 vagas. 

 

De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), as empresas de construção civil fecharam 2.888 postos de trabalho em 2017.

 

Entretanto, os dados do Caged não distinguem a construção civil da construção pesada. A construção civil engloba todos os empreendimentos imobiliários: edificações de moradia, comerciais e de serviços públicos. A construção pesada tem como foco obras de infraestrutura, como pavimentação asfáltica, construção de rodovias, pontes, saneamento, obras que em geral são contratadas por empresas e órgãos públicos.

 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Campo Grande (Sintracom), José Abelha, explica que o setor sofreu com a falta de recursos. De acordo com Abelha, a falta de contratos imobiliários da Caixa Econômica Federal desestimulou novas construções, provocando demissões de trabalhadores. O presidente afirma que a dificuldade das grandes empresas em captar recursos para novos empreendimentos também foi outro fator que acentuou o número de demissões.

 

O presidente do Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada de MS (Sinticop), Walter Vieira dos Santos, explica que o setor sofre com a lentidão da retomada de obras de infraestrutura. Na época da paralisação das obras, foram demitidos cerca de 2 mil trabalhadores. Já em Campo Grande, muita gente perdeu o emprego depois do fim do contrato de licitação das empresas que faziam o serviço de tapa-buraco na cidade.

 

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