Campo Grande Terça-feira, 16 de Abril de 2024


Cultura e Entretenimento Terça-feira, 05 de Fevereiro de 2019, 10:53 - A | A

Terça-feira, 05 de Fevereiro de 2019, 10h:53 - A | A

Produção Independente

Programação noturna 2019 do MIS tem abertura com Filme sobre tratamento da dependência química

Os filme “Para todo mal” foi gravado em uma semana na Capital e todos os atores são do Estado.

Flavia Andrade
Capital News

Divulgação/MIS

Programação noturna 2019 do MIS tem abertura com Filme sobre tratamento da dependência química

Os filme “Para todo mal” foi gravado em uma semana na Capital e todos os atores são do Estado.

 

Durante a abertura da programação noturna 2019 do Museu da Imagem e do Som, foi exibido o curta-metragem “Para todo mal”, dirigido por Elder Gattely. O filme aborda a história de superação de um dependente químico, utilizando Campo Grande e uma clínica especializada como cenários e inspiração.

 

O projeto foi totalmente gravado na Capital, com tempo de filmagem de uma semana, com equipe de atores do Estado. Para o diretor Elder Gattely, o filme “Para todo mal”,  “é muito importante para mim, porque fui vendo que pessoas podem fazer tratamento contra o uso de drogas e serem curadas. Eu achava que uma pessoa que chegava a usar drogas assim não tinha saída, mas me deparei com pessoas transformadas. Conheci pessoas muito valorosas com histórias que me impressionaram muito. Como artista, o meu trabalho é uma ferramenta para que as pessoas expandam suas consciências e entendam que essas pessoas podem ser curadas”, destaca.

 

Já para a atriz Pamela Padilha, que participa do filme, tem uma história pessoal de superação, segundo Padilha, “Eu tinha depressão crônica desde os 14 anos, e aos 18 tentei suicídio. Depois de algumas internações caí no submundo das drogas. O pior momento foi quando fui visitar minha mãe em Florianópolis e quando vi um morador de rua usando craque, troquei o celular pela droga. Fiquei duas semanas dormindo na rua. Minha mãe chegou a ir comprar droga comigo, pra eu não correr perigo na mão de traficantes. Depois disso, falei pra ela que eu queria tentar outra vez. Minha família me ajudou pra eu fazer o tratamento e fui resgatada do limbo. O momento mais iluminado foi quando eu consegui saber quem eu sou. Foi há um ano e meio. Recuperei a vontade de viver e o amor pela vida”, declara.

 

De acordo com a diretora-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Mara Caseiro,“Parabéns pela sensibilidade de ter feito este filme. É muito bom a gente saber que tem solução. Parabéns aos nossos atores, é muito emocionante mesmo. Estou chegando agora na cultura, estou encarando como uma grande missão na minha vida. Quero dar o melhor de mim para fazer a Cultura de Mato Grosso do Sul motivo de orgulho. Quero mostrar que aqui temos coisas boas. Parabéns ao MIS por começar esta primeira semana de programação com uma produção desta natureza. Estou à disposição, contem comigo, vamos juntos construir um grande momento” conclui.

 

Comente esta notícia


Colunistas LEIA MAIS