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11 DE OUTUBRO

Prefeitura inaugura monumento Maria Fumaça com show de Almir Sater

Também se apresentará Geraldo Espíndola, que vai cantar uma música inédita feita para ocasião

Flávio Veras
Capital News

Prefeitura/Divulgação

maria fumaça

Monumento tem 5 metros de altura, 20 de comprimento e cerca de 20 toneladas

O Mato Grosso do Sul, juntamente Campo Grande, comemoram no próximo dia 11 de outubro o centenário de criação do estado e a elevação da cidade como capital. Para celebrar as duas datas, a Prefeitura de Campo Grande, entrega neste feriado a primeira etapa da requalificação da Orla Ferroviária.

 

O projeto é desenvolvido por meio da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb) e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), em parceria com a Plaenge, Engepar e Fort Atacadista.

 

Segundo a assessoria, para a entrega, a Prefeitura - com o apoio do Governo do Estado -, prepara uma grande festa com show do Geraldo Espíndola que vai apresentar uma música inédita feita especialmente para a ocasião. Ele vai cantar a música junto com a orquestra sinfônica de Campo Grande e crianças da Aldeia Indígena, que são assistidas pela Fundação Ueze Zahran. O show finaliza na voz marcante de Almir Sáter, um de nossos artistas mais expoentes.

 

Nesta primeira etapa será inaugurado o monumento da Maria Fumaça. Com 5 metros de altura, 20 de comprimento e cerca de 20 toneladas, o monumento ficará suspenso em um balanço que dará a impressão que ele levantará vôo. Também haverá um toten com QRCode com um texto informativo da Maria Fumaça, produzido pelo prof. Paulo Cabral, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul.

 

“Ela vai ficar em balanço, então vai parecer que ela está pegando voo, trazendo essa história consigo”, explica a diretora-presidente Berenice Jacob.

 

Essa primeira parte foi feita toda com parcerias. A Locomotiva foi comprada e instalada pela Plaenge; o paisagismo, o parceiro é o FORT Atacadista; a Solurb está fazendo as lixeiras e instalou o contêiner para a Guarda Municipal, além de ter feito a pintura do pontilhão da Antônio Maria Coelho. A Engepar foi parceria ao fazer o transporte da Maria Fumaça. E por fim, o Jardim Japonês será realizado pela Colônia Japonesa. O projeto foi feito pela Zuleide Higa e a expectativa de inauguração é dezembro deste ano.

 

Demais etapas

Para as outras etapas está sendo concluído convênio com o BID (Banco Internacional do Desenvolvimento). O BID já aprovou o primeiro passo, a concepção da ideia.

 

No projeto completo, a Orla Ferroviária passará por uma requalificação geral que mudará completamente sua estrutura. O espaço vai receber bicicletários, totens com QRCode, wifi livre (já está funcionando), equipamentos esportivos e intergeracinais, playground e habitações de interesse social. O projeto da Orla Ferroviária vai da Avenida Mato Grosso até a Afonso Pena, e também da Avenida Calógeras, entre as ruas 7 de Setembro e Antônia Maria Coelho.

 

A ideia é que o projeto mude completamente a cara do local, trazendo mais segurança, de modo que as pessoas passem a ocupá-lo definitivamente.

 

“A Orla é uma das grandes reclamações que a gente tem tido desde que iniciou a gestão do prefeito Marquinhos. Reclamação de uso indevido dos quiosques que estavam lá. De as pessoas não poderem se apropriar daquele espaço de forma a utilizá-lo como um local de lazer. Por isso, esse projeto”, diz Berenice Jacob.

 

A diretora adjunta, Vera Bacchi, explica que o espaço ficará como se fosse uma grande praça ao longo do trajeto.

 

“Será um parque urbano. É uma região que tem toda a infraestrutura e que está ociosa. Pois essa infraestrutura só é utilizada de dia, à noite ela é subutilizada. O estudo começou com isso e agora, para essa inauguração no dia 11 de outubro, nós estamos requalificando o primeiro trecho, a primeira quadra. Que vai da Mato Grosso até a Antonio Maria Coelho. Este trecho terá lixeiras novas, lá tem um posto da Guarda Municipal que está instalado desde agosto. E vai ser colocado além do letreiro Campo Grande que é um ponto turístico que as pessoas tiram foto e acabam divulgando a cidade, o nosso grande monumento que é a Maria Fumaça. Que é um resgate a cultura, à historia, porque foi através da vinda dos trilhos, a vinda estação ferroviária, da NOB, para Campo Grande, que tudo se formou”, conta.

A diretora-presidente Berenice Jacob complementa explicando que o local terá locomotivas gastronômicas que homenagearão as diversas colônias que fazem nossa história.

 

“A ideia é que ao longo dessa Orla Ferroviária nós também trabalhemos com as outras colônias significativas para que elas tenham um espaço onde sejam lembradas e esse resgate da memória, da cultura seja realizado. Com isso, a gente trabalha a educação, o esporte, o turismo… Vamos ter quiosques ao longo do percurso onde vamos ter a Secretaria de Assistência Social, a Secretaria de Saúde, a Secretaria de Cultura e Turismo, a Secretaria de Segurança… Para dar essa movimentação e dar segurança para as pessoas utilizarem esse espaço que vai ser fantástico”, emenda.

 

As secretarias vão oferecer informações e serviços. Por exemplo, a Secretaria de Assistência Social vai ter um grupo para fazer o trabalho com a população em situação de rua. Então ela vai ter psicólogos, assistentes sociais que vai ofertar os serviços.

 

 

O projeto já está em andamento. A primeira parte será entregue agora neste dia 11 de outubro, às 19 horas.

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