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Cultura e Entretenimento Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2018, 12:25 - A | A

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Encerramento

Cine Café encerra com filme japonês nesta segunda-feira

A exibição do filme Ninguém Pode Saber, do diretor japonês Hirokazu Kore-eda

Flavia Andrade
Capital News

Divulgação

Cine Café encerra com filme japonês nesta segunda-feira

A exibição do filme Ninguém Pode Saber, do diretor japonês Hirokazu Kore-eda

O MIS (Museu de Imagem e Som) encerra o Cine Café nesta segunda-feira (10), com a exibição do filme Ninguém Pode Saber (2004), do diretor japonês Hirokazu Kore-eda, às 19 horas.

 

O filme retrata a vida de quatro irmãos que mudam com sua mãe para um pequeno apartamento em Tóquio, sendo que todos têm pais diferentes. As crianças nunca foram à escola e apenas o filho mais velho entra caminhando normalmente no novo apartamento, com os outros chegando escondidos em malas. Ninguém pode ficar sabendo que mais de três pessoas vivem ali, sob o risco de serem expulsos. Tudo vai bem até que, um certo dia, a mãe (You) vai embora, deixando para trás o filho mais velho, Akira (Yuya Yagira), de 12 anos, um bilhete e um pouco de dinheiro. Começa então o duro processo de amadurecimento precoce de Akira.

 

O rascunho de Ninguém Pode Saber, foi inscrito quinze anos antes de o filme ser feito. O projeto intitulado de Domingo Maravilhoso, se desdobrava a partir de um ponto de vista bem subjetivo do personagem Akira, terminando com uma sequência de um encontro fantasioso de toda a família (os filhos, a mãe e os vários pais) reunida para um passeio de domingo.

 

As gravações foram feitas cronologicamente ao longo de quase um ano inteiro, sendo exibido em sessão especial na mostra Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio 2004. Segundo Harvard Film Archive, o trabalho de Kore-eda “reflete o ritmo e estilo contemplativo de exemplos como Hou Hsiao-Hsien e Tsai Ming-liang”. 

 

Sobre o Diretor

 

Hirokazu Kore-eda é diretor, produtor, roteirista e editor. Antes de embarcar em uma carreira como diretor, Kore-eda trabalhou como assistente de direção em documentários para a televisão. Mais tarde, dirigiu seu primeiro documentário para a televisão, Mou hitotsu no kyouiku – Ina shogakkou haru gumi no kiroku, em 1991. Seu filme Pais e Filhos de 2013, foi nomeado para a Palme d’Or no Festival de Cannes de 2013. Ganhou o prêmio do Júri e ganhou uma comendação do Júri Ecumênico.

 

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