Mais 70 delegados devem ser nomeados ainda no primeiro semestre de 2018. Inicialmente, a previsão era 30 novos profissionais, mas todos que completarem o curso de formação da Polícia Civil serão empossados. De acordo com o governador Reinaldo Azambuja, o objetivo é reforçar a segurança pública.
O concurso público da Polícia Civil abriu 30 vagas em abril de 2017. Entretanto, o estado convocou 75 candidatos para a última fase. Com índice de aprovação em cerca de 90%, pelo menos 70 novos delegados serão nomeados. O anúncio foi feito durante visita aos alunos do curso de formação policial, na noite desta segunda-feira (18).
A medida fará com que a segurança pública no interior do Estado seja reforçada, diminuindo o déficit na Polícia Civil do Estado. Mato Grosso do Sul possui 27 municípios sem delegados. O novo efetivo será um reforço a estas cidades.
Atualmente, MS conta com 184 delegados de polícia. “Nosso objetivo é reforçar a segurança pública. O Estado tem investido tanto na formação de policiais civis e militares quanto na aquisição de novos equipamentos”, afirmou Azambuja.
O governador explicou que os investimentos do Estado em segurança pública têm refletido nas estatísticas. “Mato Grosso do Sul tem um dos maiores índices de elucidação de homicídios do País. Isso é fruto do trabalho da Polícia Civil. Temos uma das melhores polícias do Brasil”, completou.
Denilson Secreta / Governo de MS
Governador Reinaldo Azambuja visitou alunos do Curso de Formação Policial da 8ª Turma de Delegados de Polícia Civil
Concurso
O último concurso da Polícia Civil recebeu 38,2 mil inscrições. Foram oferecidas inicialmente 210 vagas, 100 para o cargo de Investigador de Polícia, 80 para o cargo de Escrivão e 30 vagas para Delegado de Polícia. Em abril deste ano, o governador autorizou a abertura de processo seletivo para contratar mais 170 peritos.
MS Mais Seguro
O programa de investimentos MS Mais Seguro, lançado em julho de 2016, destinou mais de R$ 120 milhões para a estruturação das instituições ligadas à Segurança Pública. Os recursos foram investidos na compra de viaturas, armamentos, munições, equipamentos de proteção pessoal, convocação de efetivo e reestruturação da segurança pública em todas as cidades.