Divulgação/Procon
Hipermercado já havia sido alvo de fiscalização no mês passado
Unidade do hipermercado Extra, que fica na rua Maracaju, em Campo Grande, voltou a ser alvo de fiscalização pelo Procon-MS, devido ao grande número de reclamações e denúncias registradas por consumidores. Dentre as irregularidades constatadas, estão produtos com data de validade vencida, sem informações de datas, impróprios para consumo e até com divergência de preço de quase 100% entre o mostrado na etiqueta e cobrado no caixa.
De acordo com o órgão, todos os produtos irregulares foram descartados por funcionários do supermercado na presença dos fiscais. O estabelecimento é reincidente na apresentação de ocorrências desse tipo, e já foi multado em janeiro deste ano, por irregularidades semelhantes.
Durante a análise, foram encontrados, por exemplo, inúmeros pacotes de ração canina perfazendo um total de 152 kg, com embalagem violada ou sem informação quanto ao prazo de vencimento; aproximadamente 26 kg de queijo fora da validade ou sem informação de vencimento; E, mais: 13 kg de peixe congelado cujo vencimento se deu há 15 dias.
Os fiscais ainda encontraram produtos com preços conflitantes entre os que estavam expostos nas gôndolas e os efetivamente cobrados nos caixas. Um café, por exemplo, estava exposto por R$ 9,90, mas, ao se dirigir ao caixa, o consumidor foi cobrado em R$ 19,50, ou seja, quase o dobro.
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Todos esses produtos foram flagrados com irregularidades
Também foram constatadas irregularidades idênticas, porém em índices menores, em chocolates, pipocas, barras de cereais, torresmo frito, ketchup, amaciante de roupas, absorventes, entre outros. O superintendente do Procon Estadual, Marcelo Salomão, orienta os consumidores em relação aos cuidados que devem tomar quando forem ao supermercado:
“Nunca deixem de verificar alguns detalhes como o prazo de validade, as condições de armazenamento e de embalagem e fiquem atento a divergência de preços que, por ventura existir entre as gôndolas e os caixas. Denunciem e ajudem o Procon a evitar que sejam prejudicados”, afirma.
