Divulgação/Assessoria
Acupuntura é a mais difundida no Brasil, com 707 mil atendimentos e 277 mil consultas individuais
Mais de 11 mil atendimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS), disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foram realizados em 56 municípios de Mato Grosso do Sul em 2017.
No estado, são oferecidas as práticas de: medicina tradicional chinesa, terapia comunitária, dança circular, biodança, yoga, massagem, auriculoterapia, arteterapia, meditação, acupuntura, musicoterapia, tratamento osteopático e reiki.
Essas práticas são alguns dos tratamentos que utilizam recursos terapêuticos, baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para tratar e prevenir diversas doenças, como depressão e hipertensão.
Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas.
Na última semana, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de novas práticas integrativas no SUS. Agora os pacientes podem contar com 29 PICS.
As terapias estão presentes em 9.350 estabelecimentos em 3.173 municípios brasileiros, sendo que 88% são oferecidas na Atenção Básica. Atualmente, a acupuntura é a mais difundida com 707 mil atendimentos e 277 mil consultas individuais. Em segundo lugar, estão as práticas de Medicina Tradicional Chinesa com 151 mil sessões, como taichi-chuan e liangong. Em seguida aparece a auriculoterapia com 142 mil procedimentos.
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), publicada em 2006, instituiu cuidado integral à população através de sistemas complexos e outras práticas de diversos recursos terapêuticos no Sistema Único de Saúde (SUS). Desde a sua implantação, o acesso dos usuários do SUS a essas práticas integrativas tem crescido exponencialmente.