PMCG/Divulgação
Ao longo desta semana as empreiteiras vão preparar os trechos onde será feito o microrrevestimento
As ruas de Campo Grande começaram a receber um novo procedimento para reparo e manutenção de sua malha asfáltica, o microrrevestimento asfáltico. A prefeitura da capital vai aplicar 29,4 km de microrrevestimento, abrangendo trechos de 20 ruas das regiões urbanas da cidade.
A primeira etapa do serviço, foi prevista no contrato do tapa-buraco firmado em dezembro do ano passado, com reserva de R$ 14,9 milhões, 42% do valor de R$ 34,2 milhões.
Em toda a cidade foram identificados 112 quilômetros de vias onde o asfalto está em condições de receber o microrrevestimento. O material prolonga o tempo de vida útil do asfalto, evita o surgimento crateras, sobretudo depois de chuvas, pois onde são feitos remendos, as ondulações e fissuras por onde a água penetra, acaba por abrir novos buracos.
Segundo o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, o microrrevestimento não pode ser confundido com o recapeamento, modo em que o asfalto é praticamente refeito. “O micro tem na sua composição emulsão asfáltica, que impermeabiliza o pavimento”, explica. Justamente por essa característica, não é indicada em ruas onde asfalto já está comprometido pela ação do tempo. “Dos mais de 2.900 quilômetros que compõem a malha viária pavimentada de Campo Grande, pelo menos em 1.500 quilômetros, a única alternativa para recuperar o asfalto é o recapeamento”, pontuou.
Ao longo desta semana as empreiteiras vão preparar os trechos onde será feito o microrrevestimento, que ano passado foi aplicado em vias como a Padre João Crippa (entre a Afonso Pena e Mato Grosso), Raul Pires Matos e Pontalina. Equipes das empresas estão trabalhando em vias como a Teldo Kasper, na Chácara Cachoeira; Vicente Solaris, na Vila Bandeirantes; Ezequiel Ferreira e Arquiteto Vila Nova Artigas, no Aero Rancho; preparando as ruas para receber o “micro”.
“O serviço não pode ser confundido com o tapa-buraco e com o recapeamento. É uma manutenção preventiva que vai garantir mais de quatro a cinco anos e vida útil ao pavimento. Não pode ser aplicado em ruas onde o asfalto já está comprometido porque foi feito há décadas”, explica o engenheiro Edvaldo Aquino, supervisor da manutenção de vias pavimentadas.
Os trechos que receberão microrrevestimento nesta primeira etapa contemplam vias estratégicas para o sistema viário, como a Rio Grande do Sul, Eduardo Santos Pereira, Amazonas, dentre outras da região urbana do centro; a Avenida Capibaribe, região do Imbirussu, ligação da Avenida Júlio Castilho com a aeroporto.