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Cotidiano Sexta-feira, 25 de Agosto de 2017, 09:19 - A | A

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Prefeitura de Campo Grande

Marquinhos tira mais dois atendimentos públicos do aluguel

Executivo remodela a alocação de setores da gestão e assim abre caminho para derrubar peso do custeio

Danilo Galvão
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Marquinhos Trad

Marquinhos Trad

Por ano, a Prefeitura de Campo Grande precisa reduzir em R$ 42 milhões o gasto da maquina com custeio, dinheiro que as repartições geram na conta de luz, água, manutenção de mobiliário, coquetéis ou diárias para capacitação, por exemplo.

 

Esse abatimento sonhado há pelo menos quatro anos é uma tarefa de corte na carne já que seria derrubar quase que pela metade o dispêndio. Como essa mágica precisa acontecer sem que serviços públicos sejam prejudicados, o pneu do carro tem que ser trocado com ele andando e é isso que Marquinhos Trad faz com algum sucesso até o seu oitavo mês como prefeito. A nova alocação de setores, que deixam o inquilinato para estarem em sedes do Executivo, prova o êxito.

“No outro prédio enfrentávamos problemas na parte elétrica, além do alto valor do aluguel. Com a mudança nós temos mais espaço para a logística”, cita o superintendente do Comando da Guarda Civil Municipal, Valério Azambuja, feliz com o novo prédio de trabalho, para base da corporação. O endereço novo que terá inauguração nesta sexta-feira (25) representa uma economia anual de R$ 252 mil.

Na mesma data, a Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) também inaugura uma nova casa, em que o dono do espaço é a Prefeitura. O escritório da pasta ficará no mesmo lugar que Sesde, gerida por Valério Azambuja, prédio no Carandá Bosque que poderá sem qualquer problema acomodar bem as duas esferas da administração municipal.

Divulgação/PMCG

Marquinhos tira mais dois atendimentos públicos do aluguel

Instalações da Sectur e do quartel general da Guarda Civil com novo endereço


No local que fica na Rua Usi Tomi, nº 567, funcionou por sete anos o Instituto Mirim. A matriz de onde a Sectur e a Sesde terá suas operações estratégicas dispõe de 32 salas e um auditório para pelo menos 200 pessoas sentadas.

 

“Além de deixarmos o aluguel, a secretaria passa a ter um espaço maior para atender artistas e toda a demanda que vem da Cultura e do Turismo”, conta Nilde Brun,  titular da Sectur. A pasta ficou antes na Rua Brasil, Vila Célia, onde o custo anual do aluguel era de R$ 90 mil.

Há uma semana foi a vez da Funsat (Fundação Social do Trabalho) deixar um prédio na Avenida Zahran onde ficou por mais de uma década pagando aluguel para atender na Rua 14 de Julho, nº 992 – Vila Glória (ao lado da Igreja Ortodoxa). Nesse caso não foi só o custo de alocação do prédio que contou para a medida. Facilidade de acesso e a condição da estrutura do novo lugar para o atendimento interno foram preponderantes.

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