O horário de verão de 2018 começa na primeira hora deste domingo (4). À meia-noite, os moradores de 10 estados e do Distrito Federal devem adiantar o relógio em uma hora.
O ajuste vale para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal) e irá vigorar até o terceiro domingo de fevereiro de 2019 (dia 17).
Mudança na data
Em geral, o horário de verão começa em outubro. Mas, para não coincidir com a data das eleições, o presidente Michel Temer assinou um decreto no fim de 2017 adiando o período para novembro. O primeiro turno ocorreu em 7 de outubro e o segundo turno será no dia 28.
Com a decisão, o dia escolhido foi 4 de novembro, mesma data da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. Então, o Ministério da Educação pediu uma mudança na data do horário de verão. O governo autorizou outra alteração, e marcou para o dia 18 de novembro o início do horário de verão.
Mas o governo não publicou no “Diário Oficial da União” o decreto que faria a alteração. Procurada pelo G1, a Presidência informou que o governo avaliou o pedido do MEC, porém, não foi possível atender a demanda.
“Conforme decreto assinado pelo presidente Michel Temer, o horário de verão começará no dia 4/11. Não haverá adiamento”, informou a assessoria da Presidência.
Economia de energia
O horário de verão tem sido adotado no Brasil desde a década de 30, com alguns intervalos. Nos últimos dez anos, segundo o governo federal, a medida possibilitou uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%.
Essa economia equivale, em todo o horário de verão, ao consumo mensal de energia em Brasília, com 2,8 milhões de habitantes. A energia poupada também "reforça" o sistema, diminuindo a necessidade de uso da energia de termelétricas, que é mais cara e poluente.