Funcionários dos Correios em Mato Grosso do Sul seguem em greve, os funcionários paralisaram as atividades na quarta-feira (20) e adesão ao movimento grevista chega a 40 municípios do Estado de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Mato Grosso do Sul (Sintect-MS), em 20 cidades, as agencias estão totalmente paradas. A decisão de greve foi orientada pelo Comando de Negociação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). A paralisação é nacional, abrangendo 22 Estados, sob a justificativa de cortes de benefícios.
De acordo com Elaine Regina Oliveira, presidente do Sintect-MS, a categoria não admite a retirada e redução de direitos e benefícios conquistados nas campanhas salariais anteriores. Além disso, a empresa também não apresentou proposta de reajuste dos salários. Para o sindicato, a intenção da empresa Correios é “empurrar com a barriga” as negociações até o final do ano, embora o acordo coletivo tenha expirado no dia 31 de julho, porque espera a vigência da reforma trabalhista para impor sua redução de direitos e benefícios.
Na tarde desta sexta-feira (22), os Correios e a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) chegaram a uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho para o biênio 2017/2018, mas a negociação não vale para Mato Grosso do Sul. A proposta que será levada para as assembleias da Findect é a manutenção do ACT 2016/2017, com reajuste de 3% nos salários e benefícios a partir do mês de janeiro de 2018.
“A Fentect informa que, apesar da suposta proposta apresentada pela ECT à Findect, que está sendo divulgada nas redes sociais, a federação legítima dos trabalhadores ainda não recebeu nada formalizado por parte da empresa. A Fentect, portanto, aguarda audiência de mediação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que poderá ser realizada na próxima segunda-feira (25) ou terça-feira (26), a confirmar”, diz a federação em nota oficial
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Decisão pela greve foi tomada pela categoria de trabalhadores na noite de terça-feira (19)