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Cotidiano Segunda-feira, 03 de Setembro de 2018, 13:11 - A | A

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SAÚDE

Doação de órgãos na capital beneficia quatro pessoas

Procedimento foi uma ação médica conjunta da Unimed Campo Grande com a Santa Casa

Leonardo Barbosa
Capital News

Unimed CG/Divulgação

Doação de órgãos na capital beneficia quatro pessoas

Médicos da Unimed Campo Grande foram responsáveis pela captação dos rins da paciente-doadora

Quatro pessoas foram beneficiadas pela doação de órgãos na última semana na capital. Após morte encefálica, médicos de Campo Grande fizeram a captação dos rins e das córneas de uma paciente-doadora, sendo possível assim, realizar o transplante. Entre os beneficiados, dois pacientes são locais e outros dois são de outro estado. A captação do rins foi executada pela equipe da Unimed Campo Grande, já as córneas foram captadas por médicos da Santa Casa da capital.

 

Todo o procedimento só foi possível, graças a receptividade da família da paciente-doadora que entendeu a grandeza do gesto e acenou positivamente para a doação. Pensando na segurança dos receptores, depois da certificação da morte encefálica, são realizados exames para validar o paciente como doador ou não, pois existem critérios de inclusão e exclusão de órgãos que precisam ser seguidos.

 

Todo o procedimento contou com o apoio da Organização de Procura de Órgãos (OPO) que possui a atribuição de realizar a busca ativa de potenciais doadores (visita leito a leito), o acolhimento familiar após a autorização da doação e também acompanhamento da cirurgia.

 

Doação de órgãos

Muitas vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de recomeço para pessoas que precisam de doação. Um único doador pode salvar inúmeras vidas já que, dependendo da idade, ele pode doar coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões.

 

Conforme dados da Central Estadual de Transplantes de Mato Grosso do Sul, atualmente, são 104 pessoas na fila de espera para transplante de córneas e 71 pessoas na fila de espera por um rim no estado.

 

 

“Para que a doação aconteça é preciso ter conversado com a família, porque a doação de órgãos não é mais presumida, agora ela é consentida. Só podemos realizar a captação se a família autorizar, por isso se faz necessário manifestar o interesse de ser doador em vida para que outras famílias sejam beneficiadas com esse nobre gesto da doação de órgãos”, frisou Rodrigo Correa Gomes da Silva, enfermeiro da OPO.

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