O gargalo que há entre o número de vagas de estacionamento na região central de Campo Grande está entre as maiores preocupações dos comerciantes. A Fecomércio-MS participou nesta quarta-feira (4) de uma Audiência Pública voltada ao projeto “Reviva Centro”, que trata da Requalificação, Revitalização e Mobilidade Urbana da região central de Campo Grande. A proposta visa melhorar a região, tornando-a mais atrativa, tanto do ponto de vista do comércio, quanto do turismo.
De acordo com os comerciantes, a prioridade se volta a rua 14 de Julho, em relação ao seu recapeamento, paisagismo, acessibilidade, integração, rede elétrica e de comunicação, dentre outras questões a serem envolvidas. O plano prevê a mitigação dos impactos negativos. Daniela Dias, que é economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS) e que participou da reunião representando a entidade, ressalta que é justamente, preocupando-se com essa mitigação, que a Fecomércio, outras istituições e alguns vereadores tem se atentado, afirma a federação, em nota divulgada pela assessoria de imprensa.
Destacam-se dentre as formas de mitigação: o cronograma adequado para o início da obra; trabalho conjunto das instituições para o estímulo empresarial a melhoria das fachadas de lojas; a preocupação com o estacionamento; e o transporte sustentável, listou a Fecomércio-MS
“A preocupação com o estacionamento ocorre principalmente porque temos a pesquisa feita em 2016 pelo IPF, mostrando insuficiência de vagas no sistema de parquímetro superior a 50%. Se considerarmos estacionamentos privados, a insuficiência cai para 11,32%, mas continua a existir (no quadrilátero Mato Grosso, Afonso Pena, Calógeras e Rui Barbosa) e mais de 40% dos campo-grandenses afirmaram que a falta de vagas influencia muito nas intenções de compra”, explica Daniela.
Cabe ressaltar, diz a nota, que existe um projeto referente a verticalização, conforme constatado na audiência. “A Fecomércio continuará acompanhando esse projeto, analisando impactos e defendendo os interesses empresariais”, diz o presidente do Sistema Fercomércio-MS, Edison Araújo.