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Cotidiano Sexta-feira, 02 de Junho de 2017, 17:43 - A | A

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De ponta a ponta

Criadores do “whatsapp” participam de audiência pública sobre bloqueios no STF

Segundo os criadores do aplicativo, serviço não consegue interceptar conteúdo legível nas mensagens

Maisse Cunha
Capital News

Deurico/Capital News

Capital News disponibiliza whatsapp para interagir com leitores

 

Brian Acton, co-fundador do aplicativo de troca de mensagens instantâneas “whatsapp”, afirmou, nesta sexta-feira (2), em audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF), que “não há como o whatsapp interceptar conteúdo legível”.


Na audiência, realizada para analisar se os bloqueios violam alguma garantia da Constituição, o executivo alegou que a camada de sigilo que envolve as mensagens impedem o acesso ao seu conteúdo.


A discussão, promovida pelo STF, reúne especialistas para acumular informação que serão utilizadas em duas ações, que tratam da suapensão do serviço por ordem judicial.


Desde 2015, três bloqueios foram realizados, todos em represália ao fato dos executivos não terem fornecido dados de conversas trocadas pelo aplicativos às autoridades policiais, quando solicitado.


A empresa, de propriedade do Facebook, alega não ter como fornecer dados que não possui, já que utilizam um modelo de criptografia (técnica usada para codificar arquivos digitais e eviatar interceptações) que impossibilita o acesso aos conteúdos que perpassam pela plataforma.


Quando questionado sobre a existência de alguma possibilidade técnica de burlar a criptografia, Acton afirmou "ninguém intercepta, nem o Facebook, nem o WhatsApp, nem os hackers. Na segurança digital, ou você mantém as mensagens seguras de todo mundo ou não mantém ninguém a salvo”.

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