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Cotidiano Segunda-feira, 25 de Junho de 2018, 09:21 - A | A

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Infraestrutura e economia

Comerciantes esperam pelo aumento nas vendas após as obras do Reviva Centro

Pesquisa foi realizada no mês de março e ouviu 67 dos 195 comerciantes da região

Flávio Brito
Capital News

A. Ramos/Capital News

Comerciantes esperam pelo aumento nas vendas após as obras do Reviva Centro

Cada quadra será interditada para tráfego de veículos por 38 dias

O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS) ouviu os empresários do comércio da Rua 14 de Julho que serão impactados com a revitalização do centro da cidade durante realização do projeto Reviva Campo Grande. A pesquisa foi realizada no mês de março e ouviu 67 dos 195 comerciantes da região. Para a maioria dos comerciantes (31,82%), a revitalização da principal via comercial do centro da cidade vai ajudar a atrair mais clientes, seguido pelo aumento das vendas (20,45%) e modernização (21,59%).

 

A pesquisa, divulgada durante posse do Conselho da  Comissão de Acompanhamento das Obras do Projeto, traça o perfil das empresas e a expectativa sobre o andamento das obras.  

A primeira fase do projeto vai contemplar o trecho da rua 14 de Julho, entre as avenidas Mato Grosso e Fernando Corrêa da Costa. A obra deve levar cerca de 20 meses para ser concluída e a etapa vai custar cerca de R$ 50 milhões.

 

Entre os aspectos negativos, os comerciantes apontam os ruídos e entulhos (21,01%) como principais problemas. Cada quadra será interditada para tráfego de veículos por 38 dias, ficando assim calçadas livres para os pedestres e a rua toda cercada com tapumes. Todas as informações referentes ao projeto está disponível no site

 

 

 A maioria dos empresários que respondeu à pesquisa é composta por microempresários (51,56%), possuem imóveis alugados (87,50%) e contam com até cinco funcionários (44,26%). Entre as principais dúvidas dos comerciantes, o cronograma de obras (32,61%) e o projeto do estacionamento (21,74%).

 

Em relação às vagas de estacionamento na área central, a maioria dos entrevistados acredita que a criação de vagas verticais não vai resolver o problema (62,5%), mas avalia como positiva a iniciativa (63,64%).

 

A pesquisa foi realizada em parceria com o Sindivarejo Campo Grande, CDL e Prefeitura de Campo Grande. “É um projeto muito aguardado por todos nós do setor do comércio e, por isso, somos parceiros do Reviva. Vamos acompanhar cada etapa das obras, para que as reivindicações e interesses dos empresários sejam levados em consideração”, afirma o presidente do Sistema Comércio MS, Edison Araújo.

 

O projeto

 O projeto pretende transformar a rua 14 de Julho (da Afonso Pena a Cândido Mariano), rua mais tradicional da cidade, em um shopping a céu aberto. O calçadão terá áreas de convivência implantadas em baias; arborização; bicicletários e conexão via internet.

 

A calçada será ampliada para em alguns pontos ter 6,5 metros de largura (hoje tem 3 metros). Com o estacionamento proibido neste trecho, ao invés de três, serão duas faixas para o tráfego de veículo e o asfalto tradicional com CBUQ será substituído por pisos intertravados (o mesmo a ser usado nas calçadas). Com o meio-fio rebaixado, a pista será praticamente no mesmo nível da rua. 

 

Conselheiros

tomaram posse os conselheiros que vão compor a Comissão de Acompanhamento das Obras do Projeto Reviva Campo Grande. A solenidade de posse foi no auditório do Sesc em Campo Grande e contou com a presença de lideranças das instituições do Sistema Comércio, da Associação Comercial, Câmara de Dirigentes Lojistas, representantes de Associação de Bairros e entidades de classe.

 

A economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS, Daniela Dias, a Gerente de Relações Institucionais da Fecomércio, Tatiana Maarchar, o executivo do Sindivarejo Campo Grande, Sebastião Conceição, o diretor do Departamento de Marketing e Tecnologia do Sesc MS, Wellington Moraes, a gerente do Sesc Morada dos Bais, Núbia Lima e representantes de outras 29 instituições da capital, fazem parte da comissão.

 

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