ProconMS
Entre as irregularidades, produtos vencidos e sem certificação que garantisse a real qualidade do produto foram encontrados pela equipe de fiscalização.
Uma casa de carnes especializada em cortes finos, localizada na avenida Mato Grosso, na Capital foi autuada através de uma ação entre o Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor), representantes da Delegacia do Consumidor (Decon) e da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro).
Entre as irregularidades com objetivo de ludibriar o consumidor nas compras dos produtos, considerando a de maior importância a identificação de cortes de animais das melhores raças, entre as quais a hereford, angus, charolesa, simental ou wangyu, quando não existe certificação que possa dar autenticidade à informação, segundo constatou a equipe da Iagro.
As embalagens contém identificação, porém, essas induzem o consumidor a erro, conforme a equipe que realizou a ação, não foram encontrados na unidade comercial qualquer documento, como é o caso de certificado de legitimidade que deveria ser fornecido por associações de criadores das respectivas raças, que pudesse garantir a legitimidade à informação. Outra questão que chamou a atenção da equipe fiscalizadora foi a existência de um código (RS2), que segundo o entendimento do casa de carnes seria da raça Angus, no entanto na maioria das etiquetas de identificação consta Brangus.
Além destas, a fiscalização do Procon Estadual encontrou vários outros problemas. Entre eles produtos que somaram aproximadamente 12 quilos de cortes diversos com prazo de validade expirada; identificação nas embalagens como produto a vácuo diferentemente do que se apresentava, ou seja, sem o vácuo, fator que contribuiu para sua deterioração mais rápida. No caso da ausência do vácuo, foram encontrados 14 quilos de cortes diversos.
De acordo com o Procon MS é importante ressaltar a presença de produtos com embalagens violadas e outros sem qualquer informação quanto à validade e procedência ou a existência de informações ilegíveis, dificultando a decisão de compra pelo consumidor.