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Marco Eusébio Segunda-feira, 22 de Outubro de 2018, 12:37 - A | A

Segunda-feira, 22 de Outubro de 2018, 12h:37 - A | A

Coluna Entrelinhas da Notícia

Vídeo do filho falando sobre “fechar” o STF vira munição contra Bolsonaro

Por Marco Eusébio

Da coluna Entrelinhas da Notícia
Artigo de responsabilidade do autor

Reprodução de vídeo

ColunaMarcoEusébio

Eduardo Bolsonaro em vídeo de palestra gravado há quatro meses que virou a 'nova munição' contra o pai candidato

A semana final da campanha presidencial foi aberta neste domingo com a repercussão de um vídeo gravado há quatro meses, em o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) diz que "basta um cabo e um soldado" para fechar o Supremo, questionado em palestra sobre a hipótese de "o STF" impugnar a candidatura de seu pai. A peça virou nova munição contra Jair Bolsonaro (PSL) e foi usada por Fernando Haddad (PT), que classificou a família do adversário como "grupo de milicianos" e "gente de quinta categoria".

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, instada a falar sobre o assunto pela imprensa ontem, disse que a fala de Eduardo foi "desautorizada" pelo pai, e afirmou: "Embora não sendo presidente do STF, e sim do TSE, no Brasil as instituições estão funcionando normalmente. Juiz algum no Brasil se deixa abalar por qualquer manifestação que possa ser compreendida como inadequada". Procurada, a assessoria do Supremo disse que o presidente da Corte, Dias Toffoli, não iria se pronunciar sobre o assunto.

Após a repercussão negativa no campo dos jornais, Eduardo disse nas redes sociais que nunca defendeu o fechamento do STF, que respondeu "a uma hipótese esdrúxula" de a candidatura do pai ser impugnada sem qualquer fundamento, o que "demonstraria uma situação fora da normalidade democrática", e se desculpou: "Se fui infeliz e atingi alguem, tranquilamente peço desculpas e digo que não era minha intenção".

 

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A Justiça Eleitoral “não tem partido”, afirma a presidente do TSE Rosa Weber

José Cruz/Agência Brasil

ColunaMarcoEusébio

Rosa Weber: 'As regras do jogo devem ser respeitadas por todos. A Justiça Eleitoral não é e não tem partido'

A Justiça Eleitoral "não tem partido", não combate "boatos com boatos", mas vai combater de forma constitucional qualquer tentativa de desacreditar ou deslegitimar o processo eleitoral brasileiro, declarou a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, à imprensa neste domingo. Em claro recado a quem porventura queira rejeitar a vontade dos eleitores e cogite ganhar a disputa no campo judicial, a ministra destacou que as ações judicais devem observar as regras do processo legal e que devem ter respostas fundamentas na Constituição. "As regras do jogo devem ser respeitadas por todos. A Justiça Eleitoral não é e não tem partido, não é espectadora de eventos que envolvem as eleições, nem é parte interessada no mérito do desfecho”, afirmou. Rosa Weber reafirmou ainda que o processo eleitoral é confiável e nunca registrou nenhuma irregularidade desde que foi implantado.

 

 

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Nascido em Santo André (SP) e radicado em Campo Grande (MS) desde a adolescência, Marco Eusébio é um dos mais experientes jornalistas de Mato Grosso do Sul. Com um estilo refinado e marcante de escrever, ficou conhecido como autor de uma das mais lidas colunas divulgadas em sites de notícias do estado. Agora em formato “in blog” amplia a comunicação com seus leitores através deste Portal www.marcoeusebio.com.br ativado no dia 29/2/2009.

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