Ilustração Divulgação
Movimentos em favor da legalização do jogo no Brasil falam em quase um milhão de empregos diretos e indiretos
A resistência de lideranças religiosas no Congresso ao projeto que legaliza o jogo no Brasil pelo temor da lodupatia (o vício em jogo) se dá pela falta de informações, disse o secretário nacional de Qualificação e Promoção do Ministério do Turismo, Bob dos Santos, na Conferência Internacional da UNI Américas para os Jogos, aberta ontem e que será encerrada nesta sexta-feira em São Paulo (SP). “A CNBB e a bancada evangélica têm muita preocupação com a ludopatia. Mas países na Europa, América do Norte e Ásia têm uma política especial, revertendo parte de suas arrecadações para o tratamento dessa doença", afirmou.
Os defensores do projeto 441/91, que aguarda avaliação do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmam que sua aprovação poderá gerar empregos, aumentar a arrecadação de impostos e atrair turistas e capital estrangeiro para o país. "Só nos Estados Unidos são 750 mil empregos diretos. Para cada quarto de hotel num complexo de cassinos, são quatro trabalhadores no atendimento. Num país com 13 milhões de desempregados como o nosso, é um absurdo não explorar esse lado turístico", disse o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (CONTRATUH), Moacyr Auersvald, frisando que "cassinos do mundo todo querem investir no Brasil", como o MGM e o Caesar, de Las Vegas.
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