Isac Nóbrega/PR
Bolsonaro participou da Marcha para Jesus em SP disse que pode disputar reeleição se não houver reforma política
Ao participar da Marcha para Jesus, em São Paulo, cumprindo promessa feita na campanha, Jair Bolsonaro foi questionado sobre as críticas feitas pelo general Santos Cruz à revista Época dizendo que seu governo perde tempo com um "show de besteiras" em vez de focar nas pautas importantes (leia a nota abaixo), e respondeu que "o caso Santos Cruz é página virada" e emendou: "Ele integrou o governo por seis meses e nunca falou que tinha bobagem lá dentro". Também indagado se cogita disputar a reeleição, como defenderam algumas lideranças na marcha, Bolsonaro afirmou: "Se tiver uma boa reforma política, eu posso até, nesse caldeirão, jogar fora a possibilidade de reeleição, posso fazer isso aí. Agora, se não tiver uma boa reforma política, e se o povo quiser, estamos aí pra continuar".
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General Santos Cruz afirma que governo perde tempo com 'um show de besteiras'
Jorge William/O Globo/Época Reprodução
Santos Cruz em entrevista à revista Época: 'É um show de besteiras. Isso tira o foco daquilo que é importante'
Uma semana após ser demitido da Secretaria de Governo da Presidência, o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, em entrevista à revista Época, lamentou que o governo de Jair Bolsonaro perca tempo com "bobagens" quando deveria priorizar questões relevantes para o País. "Tem de aproveitar essa oportunidade para tirar a fumaça da frente para o público enxergar as coisas boas, e não uma fofocagem desgraçada. Se você fizer uma análise das bobagens que se têm vivido, é um negócio impressionante. É um show de besteiras. Isso tira o foco daquilo que é importante", disse Santos Cruz.
Sobre críticas que recebeu de Olavo de Carvalho e Carlos Bolsonaro nas redes sociais, quando estava no governo, o general, sem citar nomes, afirmou: "Não é porque você tem liberdade e mecanismos de expressão, Twitter, Facebook, que você pode dizer o que bem entende, criando situações que atrapalham o governo ou ofendem a pessoa. Você discordar de métodos de trabalho é normal, até publicamente. Discordâncias são normais, de modo de pensar, modo de administrar, modo de fazer política, de fazer coordenação. Mas, atacar as pessoas em sua intimidade, isso acaba virando uma guerra de baixarias".
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